O empresário e vice-presidente da Câmara do Comércio
da Guiné-Bissau, Abel Incada, foi escolhido hoje pelo Partido da Renovação
Social (PRS) como candidato à presidência da República, disse à Lusa fonte
partidária.
De acordo com a mesma fonte, Abel Incada foi escolhido
numa reunião da Comissão Política do partido fundado pelo ex-presidente
guineense Kumba Ialá.
Incada obteve 79 votos contra 29 do seu concorrente,
Sori Djaló, atual presidente da Assembleia Nacional Popular (parlamento
guineense).
Ao comentar a decisão dos membros da Comissão
Política, Sori Djaló disse que aceita a escolha feita pelo partido, mas
considerou ter sido "uma votação de base tribal", sem elaborar.
Para Alberto Nambeia, líder do PRS, a escolha foi
feita "de forma democrática" e sem a sua influência.
Nambeia, que será o cabeça-de-lista do PRS nas
eleições legislativas marcadas para o mesmo dia, disse ter abandonado a sua
prerrogativa de ser candidato pelo partido também às presidenciais.
Nas primeiras declarações enquanto candidato ao cargo
de presidente da Guiné-Bissau, Abel Incada prometeu trabalhar "para honrar
a escolha" feita na sua pessoa e, se for eleito, pretende promover a
unidade e a coesão étnica entre os guineenses.
O empresário no ramo da construção civil disse ainda
que, em caso de vitória, vai ser um presidente isento e "árbitro do
sistema democrático", mas que trabalhará em cooperação com o Governo para
a atração de investimentos para o país.
Abel Incada não quis comentar o facto de o fundador e
ex-líder do PRS, Kumba Ialá, ter decidido apoiar Nuno Nanbian, candidato
independente às presidenciais de 16 de março.
Parece que muitos politicos da Guine Bissau gostam de guerra, confusao e divisoes dentro de partidos e fora.
ResponderEliminarSola Djalo perde a favor de Incada. E ele fala de tribalismo no partido, podendo criar crise no partido, e pior, podendo tirar vantagem ao partido nas proximas eleicoes.
Me desculpem.
Para quem raciocina bem, estes politicos nao servem para nada.
Isso nao e liberdade de expressao, porque Sola Djalo e um militante dentro do partido. Foi um problema interno, que deve ser resolvido dentro, nao fora.
Os jornalistas, os outros politicos e cidadaos podiam dizer algo similar, e seria livre expressao em democracia. Mas, Sola, e eticamente errado.
"Ropa susu, noh labal dentru di casa, mesmu ki nosta discontenti! "
Por isso, o pais nao escapa de crises e falta de concensos.
Eu estou em democracia.
Paigc ku prs, sempre eles ...
Bo parah!!!
Bo ntindi ku utru diritu suma ermons.!