segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

OPINIÃO:AQUI HÁ GATO ESCONDIDO, COM A "BOMBA" DE FORA!



As palavras de ordem devem ser, estado de alerta e patriotismo como motivação no controle administrativo do território nacional, para que o recenseamento decorra em segurança, enquanto durar a contagem decrescente, para as eleições Legislativas e Presidenciais na Guiné-Bissau! 

Filomeno Pina

O meu segundo receio (o primeiro já foi escrito e publicado), é uma “víbora” que traz, por enquanto, só a cabeça de fora, mas é bom que não saia do buraco, há que tapar este mal no buraco onde cresceu e, colocarmo-nos de sentinela para evitar o pior.

Uma maldição que persiste, hoje é hoje encomenda envenenada para daqui a três meses, possivelmente ou mais, surtir o seu efeito negativo. Mas só se os camaradas dormirem em serviço, o que penso que não vai acontecer, daí estarmos em alerta máxima, atentos e a controlar este tempo, para que avance sem perturbações políticas no País. As palavras de ordem devem ser, estado de alerta e patriotismo como motivação no controle administrativo do território nacional, para que o recenseamento decorra em segurança, enquanto durar a contagem decrescente, para as eleições Legislativas e Presidenciais na Guiné-Bissau! 

Este “FOGO” desejado por inimigos duma Guiné-Bissau a prosperar, se começar a alastrar, aí não faltarão medidas por mar, terra e ar, de falsos bombeiros voluntários, para não só avançarem com o argumento de resgatar estrangeiros residentes, apagar o fogo, como também, para participarem na caldeirada preparada de antemão, com a receita assinada por um chefe de cozinha fantasma. São eles, os pirómanos da calada da noite, preparados para incendiar corações e mentalidades dos Guineenses, virando tudo do avesso, para calmamente ferirem de morte os nossos ideais de sucesso e de vitórias para o Povo. Somos obrigados a entendermo-nos, senão, acabamos por entregar o ouro ao bandido, pense camarada!

Há muito que tentam servir um drama aos olhos do mundo, consequentemente haver uma possível invasão decretada/consentida, para "institucionalização" no fundo do neocolonialismo na Guiné-Bissau, provando com esta necessidade de “ordem” imposta de fora para dentro do País, a tese do Estado "falhado", em vez de Estado fragilizado, doente agudo, mas não crónico, capaz de recuperar rapidamente se os homens quiserem (nós).

Alguns "bombeiros" de fato e gravata (de olhos verdes, azuis ou pretos) estão alistados numa possível invasão, se as eleições falharem na Guiné-Bissau, no entanto, alguns deles estão a arder dentro de suas casas (Países), onde são criticados, insultados, acusados de corrupção activa, branqueamento de capitais, gestão danosa, desvio de fundos financeiros, suas políticas desastrosas, etc. Simplesmente pergunto, sendo assim, porque não viram a mangueira sobre as suas próprias cabeças e tomam um duche primeiro, já que são bombeiros?

Ficar-lhes-ia melhor, ética e moralmente, aos políticos resolverem honestamente esta relação diplomática bloqueada, com o devido respeito pelas autonomias de cada País. Antes mesmo de apregoarem suas receitas “educativas” e comerciais, vendidas a pacóvios, que não sabem ler nas entrelinhas, a real intenção dos falsos bombeiros, se os resultados desta crise diplomática entre dois Países com séculos de relacionamento histórico acabar mal.

Sabemos da manobra saudosista de alguns reformados da política Portuguesa e não só, em ver implantar na Guiné-Bissau o neocolonialismo. Não admira que, servindo-se desta crise (74 Sírios) para fazer a opinião pública internacional, independentemente da culpa da Guiné-Bissau, e em parte também da TAP, havendo uma perturbação que impeça o funcionamento institucional, isto poder ir parar muito longe. Perturbar politicamente o andamento de muita coisa, fragilizar ainda mais o Estado, e com isso mais perto ficamos de um grupo de Países (todos eles, já estão no terreno), interessados num modelo neocolonial para ensombrar os nossos destinos.

Pois então Guineenses, Uni-vos! Acabai com a indignação do Povo, olhai ao vosso redor e praticai a compaixão e a solidariedade, em vez da desconfiança e um acentuado espírito de egoísmo à flor da pele. Sobretudo entre dirigentes do País, é agora ou nunca, amanhã será outro dia, mas tarde. Que Deus não permita que a Mãe-Terra caia nas mãos de “chulos”, para ser explorada e a ver seus filhos viverem de migalhas!

É preciso concentração agora para não dar o OURO ao bandido, esta guerra diplomática (de 74 Sírios) será ganha, mas na secretaria. Aliás o numero 74, lembra-me o 25 de Abril de 1974, a Revolução dos Cravos, feita por gente madura, patriótica, capaz, que mudou Portugal. Chegou a nossa vez de mudarmos para melhor e num futuro breve, rirmo-nos de certas desgraças e enganos cometidos no passado.

Guineenses, vamos fazer a nossa parte com esta mudança que se avizinha, sem medo, vamos ter e ver o País a prosperar, brevemente. Mas os mais gulosos e corruptos Guineenses terão de fazer "dieta" forçada pelo Povo, controlarmos esta situação entre nós, sabemos que há muita merda para limpar em Casa, porcaria feita e que continua, vamos limpar, não permitir que se repita. Sem hipocrisia, a fingir que há "santos" no poder no meio de tanta desgraça que o País chegou, não, basta de desviar do padrão forte, i é, se quisermos chegar a bom Porto.

O primeiro passo é não permitir mais alteração da data das eleições, porque a "contrainteligência" reaccionária anda aí, percebeu que por essas bandas, poderá actuar com o objectivo de fragilizar a imagem do ESTADO (argumento para outros Países se imiscuírem nos assuntos internos da Guiné-Bissau) se conseguirem impedir a realização das eleições no Pais por meios ocultos. Por isso hão-de tentar sempre o "boicote", através de mecanismos subterrâneos, para atrasar os trabalhos e os preparativos e, usando de tudo, objectos e pessoas, outros ainda mais estranhos...

Segundo passo, é actuarmos com firmeza de Estado, aos dirigentes, melhorar os argumentos e actuar sem exaltação, evitando adjectivos dúbios que possam ferir susceptibilidades e consequentemente a relação entre Países soberanos.

Terceiro passo, resolvermos esta situação enquanto dura o impasse (TAP), negociar alternativas de voos (Bissau/Lisboa e vice versa), quanto mais cedo possível, melhor e rapidamente.

A Fé move montanhas, a motivação mantem a nossa memória em estado de alerta, a força empurra-nos no sentido que lhe quisermos dar, por isso não temos dúvidas, que a vitória será certa, se Deus quiser.

Votos de Festas Felizes e Ano Novo Próspero, com melhores resultados de sempre. Viva a Guiné-Bissau.

Djarama. Filomeno Pina.

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