As palavras de ordem
devem ser, estado de alerta e patriotismo como motivação no controle
administrativo do território nacional, para que o recenseamento decorra em
segurança, enquanto durar a contagem decrescente, para as eleições Legislativas
e Presidenciais na Guiné-Bissau!
Filomeno Pina
O meu segundo receio (o primeiro já foi
escrito e publicado), é uma “víbora” que traz, por enquanto, só a cabeça de
fora, mas é bom que não saia do buraco, há que tapar este mal no buraco onde
cresceu e, colocarmo-nos de sentinela para evitar o pior.
Uma maldição que persiste, hoje é hoje encomenda
envenenada para daqui a três meses, possivelmente ou mais, surtir o seu efeito
negativo. Mas só se os camaradas dormirem em serviço, o que penso que não vai
acontecer, daí estarmos em alerta máxima, atentos e a controlar este tempo,
para que avance sem perturbações políticas no País. As palavras de ordem devem
ser, estado de alerta e patriotismo como motivação no controle administrativo
do território nacional, para que o recenseamento decorra em segurança, enquanto
durar a contagem decrescente, para as eleições Legislativas e Presidenciais na
Guiné-Bissau!
Este “FOGO” desejado por inimigos duma Guiné-Bissau a
prosperar, se começar a alastrar, aí não faltarão medidas por mar, terra e ar,
de falsos bombeiros voluntários, para não só avançarem com o argumento de
resgatar estrangeiros residentes, apagar o fogo, como também, para participarem
na caldeirada preparada de antemão, com a receita assinada por um chefe de
cozinha fantasma. São eles, os pirómanos da calada da noite, preparados para
incendiar corações e mentalidades dos Guineenses, virando tudo do avesso, para
calmamente ferirem de morte os nossos ideais de sucesso e de vitórias para o
Povo. Somos obrigados a entendermo-nos, senão, acabamos por entregar o
ouro ao bandido, pense camarada!
Há muito que tentam servir um drama aos olhos do
mundo, consequentemente haver uma possível invasão decretada/consentida, para
"institucionalização" no fundo do neocolonialismo na Guiné-Bissau,
provando com esta necessidade de “ordem” imposta de fora para dentro do País, a
tese do Estado "falhado", em vez de Estado fragilizado, doente agudo,
mas não crónico, capaz de recuperar rapidamente se os homens quiserem (nós).
Alguns "bombeiros" de fato e gravata (de
olhos verdes, azuis ou pretos) estão alistados numa possível invasão, se as
eleições falharem na Guiné-Bissau, no entanto, alguns deles estão a arder
dentro de suas casas (Países), onde são criticados, insultados, acusados de
corrupção activa, branqueamento de capitais, gestão danosa, desvio de fundos
financeiros, suas políticas desastrosas, etc. Simplesmente pergunto, sendo
assim, porque não viram a mangueira sobre as suas próprias cabeças e tomam um
duche primeiro, já que são bombeiros?
Ficar-lhes-ia melhor, ética e moralmente, aos
políticos resolverem honestamente esta relação diplomática bloqueada, com o
devido respeito pelas autonomias de cada País. Antes mesmo de apregoarem suas
receitas “educativas” e comerciais, vendidas a pacóvios, que não sabem ler nas
entrelinhas, a real intenção dos falsos bombeiros, se os resultados desta crise
diplomática entre dois Países com séculos de relacionamento histórico acabar
mal.
Sabemos da manobra saudosista de alguns reformados da
política Portuguesa e não só, em ver implantar na Guiné-Bissau o
neocolonialismo. Não admira que, servindo-se desta crise (74 Sírios) para fazer
a opinião pública internacional, independentemente da culpa da Guiné-Bissau, e
em parte também da TAP, havendo uma perturbação que impeça o funcionamento institucional,
isto poder ir parar muito longe. Perturbar politicamente o andamento de muita
coisa, fragilizar ainda mais o Estado, e com isso mais perto ficamos de um
grupo de Países (todos eles, já estão no terreno), interessados num modelo
neocolonial para ensombrar os nossos destinos.
Pois então Guineenses, Uni-vos! Acabai com a
indignação do Povo, olhai ao vosso redor e praticai a compaixão e a
solidariedade, em vez da desconfiança e um acentuado espírito de egoísmo à flor
da pele. Sobretudo entre dirigentes do País, é agora ou nunca, amanhã será
outro dia, mas tarde. Que Deus não permita que a Mãe-Terra caia nas mãos de
“chulos”, para ser explorada e a ver seus filhos viverem de migalhas!
É preciso concentração agora para não dar o OURO ao
bandido, esta guerra diplomática (de 74 Sírios) será ganha, mas na secretaria.
Aliás o numero 74, lembra-me o 25 de Abril de 1974, a Revolução dos Cravos,
feita por gente madura, patriótica, capaz, que mudou Portugal. Chegou a nossa
vez de mudarmos para melhor e num futuro breve, rirmo-nos de certas desgraças e
enganos cometidos no passado.
Guineenses, vamos fazer a nossa parte com esta mudança
que se avizinha, sem medo, vamos ter e ver o País a prosperar, brevemente. Mas
os mais gulosos e corruptos Guineenses terão de fazer "dieta" forçada
pelo Povo, controlarmos esta situação entre nós, sabemos que há muita merda
para limpar em Casa, porcaria feita e que continua, vamos limpar, não permitir
que se repita. Sem hipocrisia, a fingir que há "santos" no poder no
meio de tanta desgraça que o País chegou, não, basta de desviar do padrão
forte, i é, se quisermos chegar a bom Porto.
O primeiro passo é não permitir mais alteração da data
das eleições, porque a "contrainteligência" reaccionária anda aí,
percebeu que por essas bandas, poderá actuar com o objectivo de fragilizar a
imagem do ESTADO (argumento para outros Países se imiscuírem nos assuntos
internos da Guiné-Bissau) se conseguirem impedir a realização das eleições no
Pais por meios ocultos. Por isso hão-de tentar sempre o "boicote",
através de mecanismos subterrâneos, para atrasar os trabalhos e os preparativos
e, usando de tudo, objectos e pessoas, outros ainda mais estranhos...
Segundo passo, é actuarmos com firmeza de Estado, aos
dirigentes, melhorar os argumentos e actuar sem exaltação, evitando adjectivos
dúbios que possam ferir susceptibilidades e consequentemente a relação entre
Países soberanos.
Terceiro passo, resolvermos esta situação enquanto
dura o impasse (TAP), negociar alternativas de voos (Bissau/Lisboa e vice
versa), quanto mais cedo possível, melhor e rapidamente.
A Fé move montanhas, a motivação mantem a nossa
memória em estado de alerta, a força empurra-nos no sentido que lhe quisermos
dar, por isso não temos dúvidas, que a vitória será certa, se Deus quiser.
Votos de Festas Felizes e Ano Novo Próspero, com
melhores resultados de sempre. Viva a Guiné-Bissau.
Djarama. Filomeno Pina.
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