Tomar a decisão de
apresentar uma candidatura presidencial responsável é sempre um acto de muita
ousadia e determinação, sobretudo quando o País se confronta com desvalores
inumeráveis que poem em riscos os fundamentos de um Estado. Estes desvalores
constituem, na verdade, as razões que fundaram a nossa opção, pois sentimos que
não podemos permitir que o nosso País - que proclamou unilateralmente a sua
independência com muito custo e brio mas cedo tudo perdeu dando lugar a
autêntica deriva ou espiral recessiva com golpes e descrenças de Estado e
assassinatos políticos a não serem novidades - deva continuar a ser deixado à
sua sorte pelos seus próprios filhos sem resposta.
E daí decidimos!Como se
vê, abre este status quo um desafio substancial e acutilante para a nossa
própria cidadania, o que obriga a uma auto-interrogação de cada um de nós: o
que dei eu como contribuição no momento em que o País, que me viu nascer e
formou, sente a minha falta?
E daí decidimos deixar
o nosso escritório de advogado.
E daí decidimos deixar
a nossa função de Bastonário da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau para
abraçar e presidir um projecto de candidatura presidencial independente com o
objectivo de reimplantar a autoridade do Estado, a justiça e pugnar por uma
política de reconciliação nacional que melhor sirva o País. Só deste modo,
estamos em crer, que podemos criar as condições de bem-estar económico e social
assim como contribuir para a garantia da estabilidade nacional, sub regional e
regional.
E, de igual modo, daí
decidimos que a solução para tudo isso – e não só - tem que provir,
inexoravelmente, das nossas mãos para reerguermos o nosso edifício-mor que a
todos alberga e regula normativamente pois é para isso que o País é soberano.
E, finalmente, daí
decidimos convidar-vos para esta missão nobre mas espinhosa que, tal como
benefícios, tem sacrifícios. Cientes!
O Candidato,
Domingos Quadé
Ler mais no projeto “por um cassaca 2
Com este sim, o país encontrará rumo.
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