Alberto Nambeia, que
conquistou a liderança do Partido da Renovação Social (PRS) a segunda força
política do país, tal como nos momentos primeiros da sua ascensão ao poder, tem
vindo a marcar as suas ações políticas com discursos em que coloca a tónica
principal na paz, estabilidade, reconciliação dos guineenses e sobretudo, à
não-violência.
Este político durante o
ano 2013 percorreu todo o país apelando os cidadãos, nas suas elocuções, a uma
convivência pacífica, à tolerância, sem recurso a práticas divisionistas,
nomeadamente, tribalismo, suscetíveis de aprofundarem mais as crises em que o
país se encontra mergulhado, fazendo perigar a unidade nacional e
consequentemente, o progresso e o desenvolvimento.
Tendo em consideração o
difícil momento que se vive, na sequência cos acontecimentos de 12 de Abril,
Nambeia nunca se esqueceu de chamar a atenção das autoridades de transição para
os aspetos que julga merecerem atenção especial, nomeadamente, a justiça, a
resolução dos problemas sociais, sem esquecer o cumprimento das tarefas que lhe
são incumbidas no quadro da transição política, para o regresso à normalidade
democrática, particularmente, a preparação e realização das eleições
presidenciais e legislativas na data prevista.
Para os seus
adversários essas deslocações pelo país não têm sido mais que “campanhas
políticas” mas, todavia, considerando o peso do partido que lidera, PRS, na
cena política nacional, a sua implantação em todos o território nacional e na
diáspora, não se pode de forma nenhuma negligenciar o impacto que as suas
intervenções têm no seio dos cidadãos. Se se tiver em linha de conta que em
certos círculos o partido dos renovadores é acusado de ser uma formação
política com pendor tribal, então, há que reconhecer que os seus apelos anti
tribalismo e outras formas negativas de divisões sociais capazes de criar
fortes clivagens, são dignos de elogios. Por tudo isso, pela sua forma simples
de estar na política, a sua declaração de não pretender disputar a magistratura
Suprema da Nação desde as primeiras horas da sua liderança, a sua constante
preocupação em criticar os espetos menos bons do exercício do executivo de
transição apresentando propostas de solução.
Por isso, e pela forma
que tem evidenciado o rosto da Guiné-Bissau pacífica, terra de paz e de
concórdia, Gazeta de Notícias, considera ALBERTO NAMBEIA, POLÍTICO DO ANO 2013
parabens NAMBEIA
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