quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Recenseamento na Guiné-Bissau termina no sábado e dura mais dois dias na diáspora



O recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau termina no sábado às 21:00, prologando-se por mais dois dias na diáspora, anunciou hoje o governo de transição em comunicado.

No documento, subscrito pelo ministro da administração do território e poder local, Baptista Té, é também feito um apelo "a todos os cidadãos com idade de votar e que ainda não fizeram a sua inscrição" para que se dirijam a uma das mesas de recenseamento.

De acordo com uma tabela com cada um dos 44 setores em que se divide a Guiné-Bissau, o recenseamento atingiu hoje 91 por cento do universo estimado de cerca de 811 mil eleitores.

A região de Quinará, no sul da Guiné-Bissau, é a que regista maior percentagem de eleitores registados, 98 por cento, enquanto o valor mais baixo é o da região de Gabú, a leste, com 86 por cento.

Na diáspora estão registados 19.960 eleitores.

As eleições gerais na Guiné-Bissau estão marcadas para 16 de março, mas a data está em risco.

Devido a diversos problemas de implementação no terreno, o recenseamento (que devia ter decorrido em dezembro) foi prolongado, o que deverá obrigar o parlamento a alterar as leis eleitorais para encurtar prazos legais.

Mesmo encurtando prazos, poderá já não ser possível manter a data da votação.

O representante das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, classificou na terça-feira a operação de recenseamento como "um sucesso" e admite que as eleições possam ser adiadas, "no máximo", duas semanas.

O presidente de transição, Serifo Nhamadjo, iniciou esta semana uma ronda de contactos com diferentes forças vivas do país e com a comunidade internacional para tomar uma decisão sobre o assunto.

Sem comentários :

Enviar um comentário


COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.