O candidato independente, Paulo Gomes em entrevista à Rádio “Sol Mansi” no Programa denominado “Turpesa
de Renança”, 26.03.2014.
O candidato independente, Paulo Gomes defende esta
quarta-feira uma reforma condigna para os sectores da defesa e segurança do
país.
Em entrevista à emissora católica “Rádio Sol Mansi”, Paulo Gomes, entende
que só assim a Guiné-Bissau poderia criar condições indispensáveis para que os
homens que outrora deram a vida por causa da nossa emancipação viverem com
dignidade.
Paulo Gomes lembrou que, todos os países que tiveram processo
similar à Guiné-Bissau, depois de ascensão a independência adoptaram reformas
profundas nos dois sectores, defesa e segurança.
Na perspectiva do candidato, apesar das reformas dos dois
sectores iriam valer o estado guineense, mas há toda uma necessidade para a sua
implementação.
Todavia, Paulo Gomes de 50 anos, sublinhou que é preciso
identificar que tipo de estrutura militar que a Guiné-Bissau deve adoptar,
tendo em conta, as ameaças sub-regionais, geografia e a demografia do país.
Mesmo assim, o ex-director do Banco Mundial para 25 países
africanos, alerta para a necessidade de apetrechar a marinha de guerra
nacional, por causa da situação geográfica da Guiné-Bissau, sendo um país
oceânica, na qual as ameaças podem derivar.
O candidato para as eleições presidências de 13 de Abril
próximo, reconheceu ainda a fraca capacidade de intervenção da nossa marinha,
desde a falta de grandes bases navais que podem servir não só o país, mas,
igualmente a sub-região para fazer face a pirataria marítima internacional e
proteger os nossos recursos haliêuticos.
Questionado sobre os assassinatos políticos ocorridos no
país, Paulo Gomes assegurou caso for eleito iria convidar todas as forças vivas
da nação para identificar a verdade, contudo, o candidato afirmou que é preciso
perdão entre os guineenses no sentido de estabelecer uma verdadeira
reconciliação nacional e, citou o modelo Sul-africano, após o regime de Apartheid.
Sobre a célebre questão de amnistia, Paulo Gomes considera
fundamental o engajamento de todos, em particular do Presidente da República e
o governo para que a Guiné-Bissau seja a grande vencedora desse indulto.
Referindo-se a exploração descontrolada dos nossos recursos
florestais e haliêuticos, o candidato promete o seu combate para breve caso for
eleito Chefe de Estado e, denuncia um eventual envolvimento dos cidadãos
estrangeiros nesta prática.
Sem descurar do tráfico de Droga que beliscou a imagem da
Guiné-Bissau nos últimos anos, Paulo Gomes promete ser ele mesmo a dar o
exemplo para o seu combate no país, porém, o candidato reconheceu que tal
situação deveu-se a fragilidade do Estado guineense.
Neste quadro, o candidato garante reforçar a capacidade de
intervenção do Estado, em particular das forças de segurança em lutar contra o
tráfico de droga, mesmo assim, Paulo Gomes, julga que é um problema regional
que requer uma acção concertada entre todos os países da sub-região,
nomeadamente, Gâmbia, Senegal, Guiné-Conacri e Gana
“A seriedade, ausência de trabalho, são umas das principais
causas da situação vigente no país, por isso é necessário uma boa liderança que
sirva de um modelo de boa conduta para a sociedade, enfatizou”, Paulo Gomes.
Para tal, o candidato as eleições presidências, elegeu quatro
eixos fundamentais, Paz Segurança e
Justiça, Desenvolvimento Humano, Criação de Emprego e Infra-estruturas que
segundo ele, assente numa boa governação.
Paulo Gomes manifesta-se optimista em relação ao regresso da
comunidade internacional que suspendeu a assistência ao país, devido a
boa imagem e o papel influente que Guiné-Bissau teve outrora a nível
internacional, sobretudo em missões de manutenção da paz e da liberdade.
Igualmente, o candidato sugere uma definição do papel da
Guiné-Bissau na sub-região, na África e na história, uma visão que exige
adopção de novas estratégias que passa necessariamente por uma diplomacia
digna.
No entender de Paulo Gomes algumas embaixadas devem ser
extintas para que o país possa suportar um número razoável de representações
diplomáticas com dignidade.
Pronunciando sobre a difícil situação socioeconómico que o
país atravessa, Paulo Gomes disse ter identificado durante a sua digressão a
zona insular uma situação inaceitável, por isso promete exercer a sua
influência junto do futuro governo, caso for eleito, para minimizar as
dificuldades de mobilidade nas ilhas de Bolama/Bijagós.
Para inverter a pobreza extrema prevalecente na Guiné-Bissau,
o candidato aponta o investimento estrangeiro em diferentes sectores para
estimular a economia nacional, mas defende a necessidade de estabelecer, a paz
com vista a assegurar esses investimentos.
O economista e ex-funcionário sénior do Banco Mundial que se
converteu em política activa destacou o investimento na mulher como uma
opção exequível para combater a pobreza nas comunidades locais.
Paulo Gomes defende a descentralização do estado para isso,
apela a realização urgente de eleições autárquicas no país, com vista a
impulsionar o desenvolvimento das regiões.
“Se for eleito Presidente da República estabelecerei uma
excelente relação institucional, em particular com os militares no sentido de
garantir o normal funcionamento do Estado”, indicou Paulo Gomes.
O candidato independente, Paulo Gomes, termina a entrevista
com garantias de que se for eleito Presidente da República no próximo dia 13 de
Abril promete transformar a Guiné-Bissau, num dos países mais próspero da
Africa Ocidental.
Gabinete de Comunicação de Candidato Dr. Paulo
Gomes
Sem comentários :
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.