quinta-feira, 8 de maio de 2014

EUA garante a equidistância do seu país no processo eleitoral nesta segunda volta


O embaixador dos EUA garante a equidistância do seu país no processo eleitoral da segunda volta, marcada para 18 de Maio do ano em curso.

 

Lewis Lukens, embaixador dos EUA para a Guiné-Bissau, manteve encontros com o Presidente de transição, com o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, com os candidatos ao segundo turno destas eleições e com a juventude, afirmando que é vital para o futuro da Guiné-Bissau que conclua a transição para um Governo democraticamente eleito.

O embaixador dos EUA garante também que não interferirem nesta segunda volta, tal como aconteceu logo na primeira volta e durante o período de governação das novas autoridades democraticamente eleitas.

O diplomata reconheceu que o processo democrático guineense e o horizonte temporal continuam críticos: «Os EUA juntam-se às Nações Unidas e à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental na busca de um resultado pacífico para estas eleições, que vão servir como vector para a comunidade internacional poder apoiar a Guiné-Bissau na implementação das reformas, da reconciliação e da reconstrução do país».

O embaixador dos EUA destacou igualmente o papel desempenhado pelo povo guineense, referindo-se a ele como «forte» ao lado da sua história: «O povo da Guiné-Bissau tem sido sempre forte ao longo da sua difícil história, pois este é um momento crucial para uma viragem histórica da Guiné-Bissau e os cidadãos têm um papel determinante a desempenhar», sublinhou.

A terminar, Lewis Lukens disse que os EUA congratularam as Nações Unidas, o Banco Mundial e a CEDEAO na preparação do Programa para melhorar a eficácia governativa pós-eleições, que incluiu a abordagem económica abrangente para os problemas fundamentais enraizados na Guiné-Bissau.

O embaixador Lewis Lukens, anunciou também que o país vai apoiar a implementação de um plano para garantir que o próximo Governo trabalhará como responsável, governando com justiça e transparência.

Ainda garantiu que o seu país vai levantar as sanções impostas contra a Guiné-Bissau na sequência do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012. 

«Se a Guiné-Bissau retomar a ordem constitucional esperamos accionar os mecanismos para levantar as sanções impostas ao país em matéria de assistência dos EUA», disse Lukens.

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