O embaixador dos EUA garante a equidistância do seu país no processo eleitoral da segunda volta, marcada para 18 de Maio do ano em curso.
Lewis Lukens, embaixador dos EUA para a Guiné-Bissau, manteve
encontros com o Presidente de transição, com o Chefe de Estado Maior General
das Forças Armadas, com os candidatos ao segundo turno destas eleições e com a
juventude, afirmando que é vital para o futuro da Guiné-Bissau que conclua a
transição para um Governo democraticamente eleito.
O embaixador dos EUA garante também que não
interferirem nesta segunda volta, tal como aconteceu logo na primeira volta e
durante o período de governação das novas autoridades democraticamente eleitas.
O diplomata reconheceu que o processo democrático guineense e o horizonte
temporal continuam críticos: «Os EUA juntam-se às Nações Unidas e à Comunidade Económica
dos Estados da África Ocidental na busca de um resultado pacífico para estas
eleições, que vão servir como vector para a comunidade internacional poder
apoiar a Guiné-Bissau na implementação das reformas, da reconciliação e da
reconstrução do país».
O embaixador dos EUA destacou igualmente o papel desempenhado pelo povo
guineense, referindo-se a ele como «forte» ao lado da sua história: «O povo da
Guiné-Bissau tem sido sempre forte ao longo da sua difícil história, pois este
é um momento crucial para uma viragem histórica da Guiné-Bissau e os cidadãos
têm um papel determinante a desempenhar», sublinhou.
A terminar, Lewis Lukens disse que os EUA congratularam as Nações Unidas, o
Banco Mundial e a CEDEAO na preparação do Programa para melhorar a eficácia
governativa pós-eleições, que incluiu a abordagem económica abrangente para os
problemas fundamentais enraizados na Guiné-Bissau.
O embaixador Lewis Lukens, anunciou também que o
país vai apoiar a implementação de um plano para garantir que o próximo Governo
trabalhará como responsável, governando com justiça e transparência.
Ainda garantiu que o seu país vai levantar as sanções impostas contra a
Guiné-Bissau na sequência do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.
«Se a Guiné-Bissau retomar a ordem constitucional esperamos accionar os
mecanismos para levantar as sanções impostas ao país em matéria de assistência
dos EUA», disse Lukens.
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