A Guiné-Bissau foi readmitida na União Africana (UA), da qual estava
suspensa desde 2012, na sequência do golpe de Estado, afirmou nesta
quarta-feira fonte daquela organização pan-africana.
As eleições gerais de
Abril e Maio deste ano, que contaram com a presença de observadores da UA,
chefiados por Joaquim Chissano, ex-presidente moçambicano, para se certificaram
da legalidade do processo, deram a vitória ao Partido Africano da Independência
da Guiné e Cabo Verde PAIGC (PAIGC), sendo Domingos Simões Pereira o próximo
primeiro-ministro.
Nas presidenciais
venceu José Mário Vaz, candidato apoiado pelo PAIGC, que toma posse na
segunda-feira.
As eleições marcaram o
regresso à normalidade constitucional, o que motivou o levantamento da
suspensão, de acordo com a fonte da UA.
Além da Guiné-Bissau,
também o Egipto, cujo Governo foi empossado na terça-feira, foi readmitido na
organização.
Com a admissão da
Guiné-Bissau e do Egipto o único país da UA que ainda se encontra suspenso é a
República Centro Africana após rebeldes da Séléka, uma coligação de partidos
políticos e milícias que se opunham ao ex-presidente François Bozizé, tomarem a
capital Bangui, e o poder, em Março de 2013.
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