Cipriano Cassamá, de etnia mandiga, foi eleito o
Presidente da Assembleia Nacional Popular, respeitando assim o disposto no
Regimento deste órgão legislativo por excelência, da República da Guiné-Bissau.
Dos 102 boletins, num universo de 99 votos
expressos, com 94 votos a favor, três (3) contra e duas (2) abstenções,
permitiu a eleição do Cipriano Cassamá, como sendo o Presidente da Assembleia
Nacional Popular.
Para a eleição da mesa, foi criada uma comissão Ad
hoc, presidida pelo Deputado Victor Oliveira Mendes, com a missão de realizar
com transparência a eleição da Mesa da ANP referente a nona legislatura.
Na fase a seguir, para a eleição dos restantes
membros da mesa, a comissão Ad hoc, com base nas indicações dos partidos
representados, apresentou como propostas os nomes de:
António Inácio Gomes Correia do PAIGC – 1º Vice-presidente;Alberto Nambeia do PRS – 2º Vice-presidente;Serifo Djaló do PRS 1º Secretário;Dam Yalá do PAIGC – 2º Secretário;
Os nomes propostos foram confirmados pela plenária que
reuniu na sua primeira secção da nona legislatura.
Como nota de contestação, ficou registada a
intervenção do Deputado Victor Mandiga do PCD, antigo Ministro das Finanças e
ex-líder do Partido da Convergência Democrática, que avançou com uma tentativa
de impugnação da pretensão avançada para o preenchimento da função do 1º
Secretário da ANP. Segundo ele “reza o regimento da ANP que a referida função
deveria ser assumida por um partido conforme a sua representatividade”,
concluindo que deveria ser assumido pelo seu partido (PCD)
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