quinta-feira, 26 de junho de 2014

Ministro da Defesa já em Luanda proveniente da Guiné-Bissau



O ministro da Defesa Nacional de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, chegou esta tarde a Luanda, proveniente da Guiné-Bissau, onde testemunhou, segunda-feira (23 de Junho), o acto de investidura do recém-eleito presidente daquele país lusófono, José Mário Vaz.

Na cerimónia de tomada de posse do novo Chefe de Estado legítimo da Guiné-Bissau, João Lourenço representou o Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, e fez-se acompanhar da secretária de Estado da Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, Ângela Bragança.

No Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, o governante foi recebido pelo secretário de Estado da Defesa, Gaspar João Rufino, e distintos membros do seu pelouro.

De 57 anos de idade, José Mário Vaz foi eleito, na segunda volta das presidenciais de 18 de Maio, como candidato do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), com 61,90 porcento dos votos, a frente de Nuno Gomes Nabiam. A primeira volta aconteceu em Abril deste ano.

Estas foram as primeiras eleições realizadas na Guiné-Bissau desde o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, perpetrado por militares, destituindo o então primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e o presidente interino Raimundo Pereira, após uma tentativa falhada em 2011.

As eleições gerais marcaram o regresso à normalidade constitucional neste Estado, culminando com o levantamento da suspensão da União Africana (UA).

Assim, a Guiné-Bissau retoma o seu assento na UA e o presidente José Mário Vaz já poderá participar na Cimeira de Chefes de Estado e de Governos africanos, marcada para breve em Malabo, capital da Guiné Equatorial.

Situada na costa ocidental de África, a Guiné Bissau tornou-se independente da colonização portuguesa em 24 de Setembro de 1973, após cerca de cinco séculos de ocupação.

É membro da Organização das Nações Unidas (ONU), da União Africana (UA), das comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Económica dos Estados da África do Oeste (CEDEAO), assim como dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e do Movimento dos Não-alinhados.

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