sexta-feira, 27 de junho de 2014

O Presidente da Guiné-Bissau, afirmou que "Estabilidade do seu país, passa pelo entendimento entre guineenses"



O Presidente da Guiné-Bissau afirmou hoje que qualquer decisão estratégica sobre o futuro do país passará por um diálogo interno que preserve a estabilidade, assegurada pelos próprios guineenses e não pelo exterior.

"O que nos interessa é a estabilidade do nosso país que passa pelo entendimento entre nós os guineenses" e "assumir a estabilidade como um fator importante" para o país, afirmou hoje à Lusa José Mário Vaz, que não quis tomar posição sobre a proposta do alargamento da força internacional no país à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

"Eu terei que ouvir a Guiné-Bissau antes de me pronunciar sobre esses assuntos", afirmou o Presidente guineense, que tomou posse esta semana e que quer analisar os vários dossiês pendentes.

Falando em Malabo, horas depois de ter sido saudado pelos membros da cimeira da União Africana (UA) pelo regresso da Guiné-Bissau à organização internacional, José Mário Vaz mostrou-se sensibilizado com a atenção dada ao país.

"Voltámos à grande família africana neste momento" e "fico satisfeito com a forma como fomos saudados", num sinal de que "as pessoas sentiram a falta da Guiné-Bissau nesta grande família", disse José Mário Vaz.

Agora, o Presidente guineense promete apoiar a "fortificação da União Africana" no contexto internacional: "Juntos, podemos fazer do continente um grande continente".

A 23.ª cimeira de chefes de Estado e de governo da União Africana (UA), que teve hoje início em Malabo, tem como tema central "Agricultura e Segurança Alimentar".

Este também foi um dos temas em debate na campanha eleitoral da Guiné-Bissau, recordou José Mário Vaz, que defende uma autonomia alimentar no país, em particular na produção do arroz.

"A família guineense carecia deste bem que era o arroz", disse o chefe de Estado, recordando que, quando era ministro das Finanças, o país gastava "50 milhões de dólares por ano em importações" deste cereal.

Por isso, a prioridade é o apoio à produção local, "não somente para criar mais riqueza" mas também para ajudar a "resolver um grande problema que é o desemprego dos jovens", disse.

Durante os trabalhos, que terminam sexta-feira, a cimeira deve adotar uma Declaração sobre Crescimento da Agricultura e Objetivos até 2025.

Os chefes de Estado e de Governo da UA deverão ainda analisar propostas de alterações em órgãos como o Parlamento Panafricano e o Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos e discutir o projeto de estatutos do Fundo Monetário Africano.

A cimeira assinala também o regresso do Egito à UA, após a suspensão da organização devido à instabilidade interna.  Ouvir aqui»»

2 comentários :

  1. ANONIMO

    IRMAOS GUINEENSES, CUIDADO COM NOS MESMOS! ALGUNS IRMAOS QUE LUTAM EM BUSCA DE UMA VIGANCA CONTRA SEUS IRMAOS.

    USAM NOME DAS NOSSAS FORCAS ARMADAS PARA MANIPULAR CPLP COM FINALIDADE DESTE TOMAR UMA MAO DURA, E INSENTIVAR A COMUNIDADE INTERNACIONAL A FAZER O MESMO.

    CABO VERDE E PORTUGAL ESCUTAM ESTES IRMAOS EGOISTAS E SEM AMOR AO POVO GUINEENSE.

    TEMOS QUE DESMASCARAR ESTES SENHORES.

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  2. O presidente disse: "O que nos interessa é a estabilidade do nosso país que passa pelo entendimento entre nós os guineenses" Nossa! Boa notícia, nho presidente. Os guineenses lhe agradecem com esse discurso. Nós temos que nos entender, sem intervenção do outro, que, às vezes, vem interferindo cheio de intenções. O pior de tudo, a intervenção que não resolve em nada. O presidente disse: "assumir a estabilidade como um fator importante" Claro, nho presidente! Um país instável, tudo tende a ser instável. O resultado final: a pobreza e a regressão de esperança de vida. O presidente disse: "Eu terei que ouvir a Guiné-Bissau antes de me pronunciar sobre esses assuntos" ÓÓÓÓh!!!! Viva a Guiné-Bissau!!!! é uma honra de tê-lo como presidente da república. Os guineenses foram desrespeitados há séculos pelos europeus e pelo próprio PAIGC. Por isso, o país está na toleira e vai continuar caso não assumir essa sua postura. Problema da Guiné-Bissau deve ser resolvido pelos próprios guineenses, como fazem os outros.O presidente disse "fortificação da União Africana" ÓÓÓHHH!!! Quanto a isso, nem quero ouvir. Porque não existe a União Africana, qualquer um que reflete, sabe muito bem disso. O denominado União que se sentou, assistindo um dos seus filhos morto brutalmente por força da outra União e, sem falar absolutamente nada. O presidente disse: "Juntos, podemos fazer do continente um grande continente" Isso até posso concordar. O ser humano livre é capaz de tudo. O presidente disse: "Voltamos à grande família africana neste momento" kkkkkkk Família apenas no discurso, na prática, é só disputa com a AK - 47. O presidente disse: "fico satisfeito com a forma como fomos saudados, num sinal de que as pessoas sentiram a falta da Guiné-Bissau nesta grande família". Nada disso, nho "presi". Tudo é a ironia e hipocrisia: a doença humana. O presidente disse: "A família guineense carecia deste bem que era o arroz", "não somente para criar mais riqueza" "resolver um grande problema que é o desemprego dos jovens". Parabéns!!!!!!!!!! De novo, os guineenses têm tudo para lhe agradecer. Espero que isso não se encalha nos lábios. Resumindo: um povo é feliz, quando tem governantes justos, Aqueles que sacrificam pelo o bem estar da nação. Aqueles que abrem mãos da riqueza ilícita. Aqueles que abrem mãos da arrogância, perseguição, etc. Enfim, os guineenses apostam na sua sagacidade.
    Marcelo Aratum

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