sábado, 16 de agosto de 2014

O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, defende diversidade étnica

O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, quer agentes de todas as etnias do país nas estruturas de segurança no Palácio da Presidência e já informou as chefias militares dessa pretensão, disseram hoje à Lusa fontes militares.

"Há mais de três semanas que o Presidente comunicou às chefias militares que quer mudanças nas estruturas de segurança da Presidência", adiantou à Lusa uma fonte militar, sublinhando que o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, António Indjai "recebeu a medida com tranquilidade".

Ao nomear o general Beaguê Nan Tan como chefe da Casa-Militar da Presidência, o chefe de Estado guineense deu orientações no sentido de o corpo de segurança "sofrer profundas mudanças" a começar pela reestruturação do Batalhão da Presidência.

Fontes militares indicaram que José Mário Vaz orientou Biaguê Nan Tan no sentido de promover "um equilíbrio étnico" na composição do Batalhão, integrado por cerca de 600 homens, para que passasse a contar com militares "de todas as etnias" do país.

A antiga estrutura era dominada por membros da etnia Balanta (uma das mais representativas do país), precisaram as fontes contactadas pela Lusa.

Nesse quadro, grupos de militares da Marinha, do Exército, da Força Aérea e do Estado-Maior General das Forças Armadas foram indigitados para integrarem o Batalhão da Presidência desde finais de julho, operação ainda em curso, sublinharam as mesmas fontes.

Além de mudanças ao nível do batalhão militar, ao nível dos serviços de segurança (agentes secretos) também ocorrem transferências de pessoal com uns a regressarem ao Ministério da Administração Interna e outros para a direção-geral da Segurança do Estado.

As mudanças também se registaram nos serviços da escolta presidencial adiantaram as fontes militares que consideraram normais as movimentações decretadas pelo chefe de Estado.  Verdadeira FARP´S

//Lusa

2 comentários :

  1. kkkkk, ita no falha bô, i es cata da pa credita!! ita nona bai ta na finaças també. INEC tem cu dano inda statistica de numero de grupo etnico i assim pano podi fasi distribuçon mindjor de lugares. es inudade!!!!!

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  2. A UTOPIA DE JOSÉ MÁRIO VAZ


    Isto é um “déjà vu”! O falecido Presidente da República Malam Bacai Sanha, intentou em vão remar contra a maré, visto que o raciocínio que havia engendrado para as Forças Armadas era tribalista e disparatado.

    Segundo noticiou a Lusa, O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, informou as chefias militares da necessidade de “equilíbrio étnico” na composição do batalhão integrado por volta de 600 homens no palácio da Presidência.

    Ora, podemos afirmar que a visão de José Mário Vaz assenta num ponto de partida tribalista e xenófoba. A motivação é parecida àquela que incitou ao genocídio étnico em 17 de Outubro de 1986. Como pode haver um critério único- apenas étnico - para se integrar ao batalhão de Guarda Presidência?

    Não é relevante a competência, carreira ou profissionalismo dos agentes a incorporar?
    Então, pergunta-se, caso de não haja indivíduos das outras etnias nas Forças Armadas, o exercito irá recruta-los agora? Este pensamento é, de todo, irracional, despropositado, matemática e sociologicamente. É só embirração de José M. Vaz ou será uma fórmula que encontrou para justificar a sua resignação do cargo para que foi eleito? A ideia de reestruturação das Forças Armadas aos tempos modernos é unânime e se encaixa num processo, a longo prazo. Não é uma medida que se toma de dia para a noite. As estruturas das nossas Forças Armadas ainda são da luta armada de libertação, reconheça-se, porque estamos em África e não na Europa. Mas, o “fenómeno social” ou “etnicidade” que ocorre nas nossas estruturas militares não é exclusivamente guineense. Pergunto: que etnias são dominantes nas forças armadas do Senegal, Gambia ou Guiné-Conacri?

    Em Angola, será que os “sulanos” chegam a encher um balaio nas forças armadas daquele país? O que, no fundo, opõe o Governo e a Renamo em Moçambique, não será por causa do predomínio dos Tsongas (changana) na FRELIMO e nas forças armadas? Como pode o tal “fenómeno social” ou “etnicidade” repugnar tanto os guineenses, só hoje, depois da independência?

    Que ninguém diga que eu Doka estou louco, porque louco é tentar fazer a loucura parecer o correcto.
    Ahhh, ia me esquecendo, hoje sonhei com Domingos S Pereira, mas só que ainda não consegui interpretár o sonho.
    https://www.youtube.com/watch?v=nkvNHKV2Ptk

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