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"Queremos uma força armada republicana em
obediência ao poder político democraticamente eleito", defendeu José Mário
Vaz ao dirigir-se ao novo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas
(CEMGFA).
Antes de ser empossado no cargo, Biaguê Na Ntan foi
graduado pelo presidente guineense, passando da patente de brigadeiro-general
para a de tenente-general, isto é, de general de duas para três estrelas.
O presidente guineense alertou o novo responsável
militar para as suas responsabilidades, realçando que o povo e a comunidade
internacional "esperam muito" de Biaguê Na Ntan.
"Sobretudo na criação de um bom ambiente nos
quartéis, na pacificação das nossas forças armadas e na boa condução das
reformas", observou José Mário Vaz, sublinhando que a reforma é a
principal missão de Na Ntan.
José Mário Vaz disse acreditar que, pelo perfil do
novo chefe militar, enquanto "homem de Estado", antigo combatente,
militar de carreira e profundo conhecedor das Forças Armadas guineenses, saberá
vencer o "desafio".
O Presidente guineense esclareceu ainda que a
mudança na chefia das Forças Armadas foi decidida de forma normal pelas
autoridades eleitas, enaltecendo que "para lá das funções, existe o
país" e defendeu que o novo chefe do Estado-Maior "tem o perfil que
se adapta ao momento difícil" por que passam os ramos militares do país,
sobretudo com falta de recursos.
Ausente na cerimónia, o ex-chefe das Forças Armadas,
António Indjai, mereceu palavras de apreço por parte de José Mário Vaz, tendo
destacado o "precioso contributo" durante o "momento crítico da
história recente" do país em que jogou toda sua influência para o bem do
povo, referiu.
António Indjai "tem as portas da presidência
abertas para tudo" aquilo em que achar "que ela poderá ser-lhe
útil", disse José Mário Vaz.
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