
"Apesar de a Guiné-Bissau não ter
registado nenhum caso de Ébola, o apoio responde aos pedidos do Governo para
financiar atividades do Ministério da Saúde", nomeadamente nas áreas da
informação pública e medidas sanitárias, referiu Philippe Auffret, encarregado
do projeto.
As ações estão enquadradas no Programa
de Urgência Sanitária anunciado a 12 de agosto pelo Governo guineense em
colaboração com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
"A Guiné-Bissau é um país frágil
que está em processo de reconstrução após eleições. Neste contexto, uma
epidemia de Ébola representaria uma grave crise para um sistema de saúde débil
e uma economia ainda em vias de recuperar", acrescentou Vera Songwe,
diretora de operações para a Guiné-Bissau no escritório do BM em Dacar
(Senegal), segundo a Lusa.
A Guiné-Bissau continua livre do surto
de Ébola, que desde o início do ano afeta a África Ocidental, mas o vírus já
foi detetado nos países com que faz fronteira.
Na Guiné-Conacri, de acordo com dados de
segunda-feira da Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus já matou, pelo
menos, 465 pessoas, havendo mais óbitos que se suspeita deverem-se ao Ébola.
Desde meados de agosto que a
Guiné-Bissau fechou as fronteiras com aquele país.
No Senegal, já foi registado um caso: um
doente oriundo da Guiné-Conacri que entretanto já recuperou sem que tenham sido
detetados novos focos de infeção.
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