
No seu discurso, numa sessão extraordinária no
parlamento para evocar o 41.º aniversário da independência do país, que hoje se
assinala, Cipriano Cassamá disse ser uma questão em análise.
"A questão da amnistia aos autores do golpe de
Estado de 12 de abril de 2012 é uma hipótese que está a ser analisada de forma
ponderada" pelo parlamento, notou Cipriano Cassamá, frisando que, a ser
decidida, a amnistia não poderá ser entendida "como uma afronta à
consciência" dos guineenses.
"Antes de tudo deve ser entendida como uma
aposta na reconciliação nacional e não um incentivo à impunidade",
sublinhou Cassamá.
O presidente do parlamento guineense enfatizou ainda
no seu discurso ser necessário promover e preservar "cada vez mais" a
unidade no país, tal como fizeram os heróis da Independência, que não olhavam à
raça ou credo religioso, frisou.
"Foram pessoas simples, guineenses, que
escreveram o nome da Guiné-Bissau no mapa do mundo como um Estado
independente", notou Cipriano Cassamá, exortando as novas gerações
nomeadamente os políticos a seguirem o mesmo exemplo.
Para o líder do parlamento guineense, em certos
momentos de um passado recente, a unidade e a coesão no país "foram
seriamente ameaçados", pelo que é preciso reforçar a vigilância.
As comemorações do Dia da Independência serão
marcadas ainda com um jantar oferecido pelo Presidente guineense, José Mário
Vaz, aos membros do Governo, representantes de organizações internacionais e
missões diplomáticas, líderes religiosos e chefes tradicionais
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