O Primeiro-ministro reconheceu, segundo o jornal
Odemocrata, o empenho dos parceiros internacionais do país e na assistência ao
governo num momento particularmente difícil, dominado pelo surto da Ébola que
abala uma parte da África Ocidental, é uma grande ameaça para Guiné-Bissau.
O chefe do executivo afirmou que o país tem que
reconhecer as suas dificuldades e apostar fundamentalmente na prevenção e criar
condições para evitar a entrada e propagação desta doença pelo país.
Domingos Simões Pereira assegurou ainda que as
decisões tomadas, sobretudo de declarar estado de emergência sanitária que se
traduziu num conjunto de medidas internas de acompanhamento na mobilização de
algumas unidades para em caso de necessidade puderem isolar os suspeitos e
encaminhá-los de acordo com as orientações técnicas do Ministério da Saúde que
preside a comissão interministerial, constituem medidas de prevenção da doença.
Pereira recordou que na sequência da medida de
emergência sanitária que conduziu ao encerramento das “nossas fronteiras” com a
vizinha República irmã da Guine Conakry, como a primeira diligência, instruiu
de imediato o Ministro dos Negócios Estrangeiros a comunicar ao embaixador da
Guiné Conakry na Guiné-Bissau dando-lhe conhecimento desta intenção, explicando
de forma objectiva a decisão tomada em concertação com os seus técnicos nacionais
e com o apoio dos seus parceiros ligados ao sector.
“No último conselho de ministros, expressámos a
nossa solidariedade para com o país irmão da Guiné Conakry e no dia dez deste
mês procederemos à entrega oficial de um lote de materiais que queremos colocar
a disposição deste país como uma doação simbólica aos nossos irmãos”, explica.
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