O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões
Pereira, pretende "redimensionar" a administração pública do país em
que diz reinar "a improdutividade, a inoperância, o desleixo e o
absentismo", referiu num artigo escrito para uma publicação estatal.
"Vamos modernizar a nossa administração pública
(...). Propomos redimensioná-la, redefinindo a sua missão e os seus efetivos,
bem como as funções necessárias", refere.
Segundo o chefe de governo, em conjunto com os
sindicatos há que escolher entre "o recrutamento daqueles que são melhores
e mais competentes" ou "continuar a ter uma função pública onde reina
a improdutividade, a inoperância, o desleixo e o absentismo".
No dia-a-dia da Guiné-Bissau, a maioria dos serviços
estatais funciona de forma limitada ou não funciona de todo, entre outras
razões devido à contínua instabilidade política e militar do país.
No entanto, de acordo com fontes governamentais, a
folha de salários não tem parado de crescer e ainda não há números definitivos
sobre os compromissos assumidos.
O novo executivo, eleito em abril e empossado em
julho, iniciou a regularização de salários em atraso na função pública,
encarando a medida como uma prioridade para normalizar setores como a saúde e
educação.
No entanto, Domingos Simões Pereira defende uma
reorganização geral.
"Se formos capazes de concordar em que é
pertinente o aumento das horas de jornada de trabalho", entre outras medidas,
"não restarão quaisquer dúvidas de que o Orçamento Geral do Estado
representará uma melhoria substancial do salário, bem como das condições
laborais dos servidores do Estado".
No mesmo artigo publicado na edição de setembro da
revista "Nô Administraçon", do Ministério da Função Pública e Reforma
Administrativa, Domingos Simões Pereira aponta como objetivos "instituir o
princípio da meritocracia nas nomeações públicas" e "estabelecer
contratos por objetivos".
No âmbito das regalias, o líder do governo promete
"implementar carreiras profissionais, apostando na formação contínua"
e "melhorar gradualmente a remuneração salarial".
Boa tarde,
ResponderEliminarCongratulo-me com estas decisões mas espero que não seja daquelas que morram nas gavetas dos nossos governantes. Seria melhor para a Guiné-Bissau que todo e qualquer recrutamento seja baseado nos principios da transparência,competência, saber fazer e sobretudo no mérito por so assim é que a Guiné-Bissau podera avançar.
Se não vejamos,os nossos amigos e irmãos de Cabo Verde ao regressarem aos seus paises, são-lhes dado a oportunidade de exercer e mostrar os seus talentos mas na Guiné-Bissau é tudo contrario; quanto mais se quer fazer mais a pessoa é tomada como uma a abater. Francamente, aonde vai este pais?