Na primeira visita oficial ao
estrangeiro, o primeiro-ministro são-tomense encontrou-se com o Presidente José
Eduardo dos Santos. Patrice. Trovoada deslocou-se ao Palácio Presidencial, em
Luanda, onde abordou junto do Chefe de Estado angolano questões bilaterais, no
âmbito do reforço da cooperação entre os dois países.
Patrício Trovoada foi recebido pelo
Presidente José Eduardo dos Santos e membros do executivo angolano, nesta que é
a sua primeira visita oficial a Angola.
Na página oficial do facebook do
primeiro-ministro foi publicado a seguinte declaração pública; "irei
encontrar-me com o Presidente José Eduardo dos Santos este encontro para, em
primeiro lugar, e a título pessoal, agradecer-lhe pelo empenho que sempre
depositou na procura da estabilidade em São Tomé e Príncipe e na defesa da
participação de todos os são-tomenses no processo democrático. Estou certo de
que iremos também aprofundar a visão de futuro que partilhamos para São Tomé e
Príncipe, Angola e o continente e as oportunidades para estreitar a cooperação
económica entre os dois países. Outro dos temas para apreciação será certamente
o da diáspora são-tomense em Angola."
Para o analista são-tomense Abílio Neto
este encontro reflecte o elo entre o actual poder em São Tomé e Príncipe, do
primeiro-ministro sobretudo, e o poder em Angola, "mais do que esta ser a
primeira visita de Patrice Trovoada a Luanda é preciso ver que começa a ser um
clássico as primeiros visitas de representantes são-tomenses, nos últimos anos,
serem feitas a Luanda. Há essa importância tremenda de Angola para São Tomé e
Príncipe que, nós são-tomenses, não conseguimos fazer dela uma importância
recíproca no sentido de inter-dependência. Percebe-se que existe aqui um outro
olhar para a relação com Angola que não será tanto uma relação de dependência,
ou seja, uma posição de país pedinte que era a posição que São Tomé se colocava
à procura de orçamento directo. Desta vez Patrice Trovoada nega esta prioridade
e aposta em opções de maior alcance", comentou o analista são-tomense,
Abílio Neto.
A primeira visita do líder da Ação
Democrática Independente (ADI), partido da oposição, e vencedor das últimas
eleições legislativas realizadas em Outubro em São Tomé e Príncipe terá,
segundo o analista Abílio Neto, como princípio encontrar uma zona de negócios
para Angola em São-Tomé e Príncipe; "seria uma forma de Angola conseguir
hoje quando, mais do que nunca, necessita de diversificar o seu portefólio de
produção e não estar tão dependente da produção petrolífera. São Tomé e
Príncipe pode ser as tais Maurícias, Seychelles, Singapura. Podemos ser o tal
porto de abrigo para o investimento direto estrangeiro em Angola. Com RFI
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