O Presidente da União Patriótico
Guineense (UPG), Fernando Vaz, afirmou na passada quarta-feira, 2 de Setembro,
que o que está a passar na Guiné-Bissau é absolutamente normal, porque segundo
o político, a nossa constituição dá poder ao Presidente da República para
derrubar e nomear o novo primeiro-ministro, tendo em conta os resultados
eleitorais.
Falando numa entrevista na sua
residência para pronunciar-se sobre situação política vigente no país, Fernando
Vaz assegurou que um governo com doze arguidos segundo palavras do
Primeiro-ministro demissionário, um governo acusado de corrupção
institucionalizado sistemático não pode continuar a governar o país, portanto o
Presidente da República agiu no momento certo.
O líder do partido União Patriótico
Guineense adiantou que a nomeação do novo Primeiro-ministro, resultou de não
substituição do nome de Domingos Simões Pereira pelo partido vencedor. Tendo acrescentado
que sendo assim, o José Mário Vaz não perdeu tempo e nomeou o Baciro Djá como
novo chefe de executivo guineense.
“Novo governo precisa de uma base
parlamentar de apoio que passa necessariamente pelos 41 deputados do Partido da
Renovação Social (PRS), sendo assim o Primeiro-ministro deve negociar com este
partido para que o seu programa possa ser aprovada, por isso é que o país
continua nesse impasse politica” notou.
O político assegurou que tem informação
através dos órgãos da comunicação social que o Representante Especial do
Secretario Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Miguel Trovoada e a
Presidente do Parlamento português, Assunção Esteves irão reunir hoje (02 de
Setembro) para se posicionar face o que está acontecer na Guiné-Bissau.
“Entendemos que isso é uma grande falta
de respeito para o país, porque é uma reunião disparatada que não tem razão de
ser, porque ninguém aqui na Guiné-Bissau reúne para posicionar sobre posições
de Cavaco Silva em Portugal. Portanto, pensamos que este abuso tem que acabar,
a não ser que o encontro que ela teve com Cipriano Cassamá em Nova Iorque tenha
sido encomendado esta reunião para se posicionar sobre a decisão tomada pelo
Presidente da Republica” vincou. Com Odemocrata
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