domingo, 6 de setembro de 2015

Guiné-Bissau: Líder de UPG afirma que aquilo que passa no país é absolutamente normal

O Presidente da União Patriótico Guineense (UPG), Fernando Vaz, afirmou na passada quarta-feira, 2 de Setembro, que o que está a passar na Guiné-Bissau é absolutamente normal, porque segundo o político, a nossa constituição dá poder ao Presidente da República para derrubar e nomear o novo primeiro-ministro, tendo em conta os resultados eleitorais.

Falando numa entrevista na sua residência para pronunciar-se sobre situação política vigente no país, Fernando Vaz assegurou que um governo com doze arguidos segundo palavras do Primeiro-ministro demissionário, um governo acusado de corrupção institucionalizado sistemático não pode continuar a governar o país, portanto o Presidente da República agiu no momento certo.

O líder do partido União Patriótico Guineense adiantou que a nomeação do novo Primeiro-ministro, resultou de não substituição do nome de Domingos Simões Pereira pelo partido vencedor. Tendo acrescentado que sendo assim, o José Mário Vaz não perdeu tempo e nomeou o Baciro Djá como novo chefe de executivo guineense.

“Novo governo precisa de uma base parlamentar de apoio que passa necessariamente pelos 41 deputados do Partido da Renovação Social (PRS), sendo assim o Primeiro-ministro deve negociar com este partido para que o seu programa possa ser aprovada, por isso é que o país continua nesse impasse politica” notou.

O político assegurou que tem informação através dos órgãos da comunicação social que o Representante Especial do Secretario Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Miguel Trovoada e a Presidente do Parlamento português, Assunção Esteves irão reunir hoje (02 de Setembro) para se posicionar face o que está acontecer na Guiné-Bissau.


“Entendemos que isso é uma grande falta de respeito para o país, porque é uma reunião disparatada que não tem razão de ser, porque ninguém aqui na Guiné-Bissau reúne para posicionar sobre posições de Cavaco Silva em Portugal. Portanto, pensamos que este abuso tem que acabar, a não ser que o encontro que ela teve com Cipriano Cassamá em Nova Iorque tenha sido encomendado esta reunião para se posicionar sobre a decisão tomada pelo Presidente da Republica” vincou. Com Odemocrata

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