sábado, 5 de setembro de 2015

PRS participa no novo governo do PAIGC, liderado pelo seu 3º Vice-presidente, Dr. Baciro Dja

O Partido da Renovação Social (PRS) anunciou no final desta sexta-feira, 04 de Setembro, que vai participar no novo governo do PAIGC, liderado pelo seu 3º Vice-presidente, Dr. Baciro Dja e viabilizar a governação no parlamento. A decisão do PRS foi confirmada à imprensa pelo seu porta-voz, Victor Pereira, depois de uma reunião do órgão deste partido na oposição.

“Depois de o novo Primeiro-ministro, Dr. Baciro Djá solicitar variadíssimas vezes o partido que fizesse parte do novo elenco governamental registou-se os prós e contras. Todavia, acabamos por decidir seguindo agenda e os desígnios do partido, em prosseguir com paz e a estabilidade”, sublinha o porta-voz

Victor Pereira espera “viabilizar a governação” no parlamento mediante o acordo a ser assinado esta sexta-feira, 04 de Setembro ou amanhã, sábado. Este responsável político do maior partido na oposição, com 41 deputados dos 102 que compõem o hemiciclo guineense, descarta a possibilidade de a posição assumida pelos renovadores fracture futuramente o partido, justificando que “por isso a decisão demorou a ser tomada para confortar as diferentes bases, tendências e as sensibilidades dentro partido”.

O Democrata soube que a direcção do PRS manteve vários encontros ao longo da semana com Baciro Djá, no intuito de discutir as modalidades da participação ou não deste partido no novo executivo.

Segundo fontes próximas à direcção do partido, o acordo a assinar prevê 10 pastas para o PRS, entre os ministérios e as secretarias de Estado.


De referir que o Supremo Tribunal da Justiça continua ainda a recolher dados para fundamentar sua decisão sobre a constitucionalidade ou não na nomeação de Baciro Djá como primeiro-ministro, pelo presidente da República, José Mário Vaz, através do decreto-presidencialn°06/2015 a 20 de agosto último.

2 comentários :

  1. Plinio Gomes disse.

    Como eu já esperava, o PRS ( Partido de Renovação Social) não deixaria escapar a oportunidade que se lhe apresentou e que por conseguinte, o facilitaria o retorno ao Executivo, sem rastos de dúvidas, com pastas ministeriais mais relevantes. Pode parecer mal visto por alguns, mas para mim, o PRS fez o que faria qualquer partido rival, visto que o PAIGC tem demonstrado uma incompatibilidade gritante com a responsabilidade que tinha. Como condenar hoje o PRS com a decisão de retorno ao Executivo se já lá estava?! Julgo que foi a melhor decisão que tomou o PRS.

    Se a intenção da maioria dos guineenses é o retorno à normalidade, certamente que a decisão do PRS vai nesse sentido. Se o PRS recusasse tomar parte no governo do senhor Bassiro Dja, a Guiné-Bissau não sairia da crise.

    Não digo que ela já saiu da crise, mas os sinais estão verdes. Com a tomada de posse dos membros do novo governo, o que estava paralisado recomeçará a funcionar. Penso mesmo que o senhor Bassiro Dja que certos julgam inapto para o cargo, não terá a coragem de trazer nomes de gente comprometida, manchada ou melhor aqueles com suspeitas disto ou aquilo. Se o PAIGC tivesse dado um outro nome ao PR não estaríamos na situação actual, isto é com o PRS forte e indispensável.

    Não penso que o senhor Bassiro Dja, que pouco conheço mas que julgo que, se foi Ministro de Estado, não é porque era incompetente. Se um dia ele demonstrar incompatibilidade com o cargo não duvido que seja substituído.

    Os nomes que trará o senhor Bassiro Dja será na maioria das do PAIGC que não só é o partido maioritário mas também é o seu partido.

    Estaremos no mesmo caso de figura com o governo do senhor DSP, isto é um governo de inclusão. O pior nesta história será quando o Supremo Tribunal de Justiça validar os dois Decretos presidências.

    TOCA-TOCA PARÁ BA, PA RIANTA DJINTES. TERRA NA VOLTA RANKA! Nna spera.

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  2. A assinatura do acordo entre o Partido da Renovação Social (PRS) e o Primeiro-Ministro Baciro DJá marcada para hoje, sábado, em Bissau, até ao princípio da noite não se concretizou.

    O entendimento era esperado com muita expectativa pela sociedade guineense, na medida em que servirá para viabilizar a formação do novo Governo numa altura em que o país funciona a “meio gás” como referiu um político.

    Segundo o porta-voz do PRS, Victor Pereira, está garantida a integração do PRS no novo elenco governamental liderado por Baciro Dja.

    “A decisão da integração no executivo foi tomada na reunião da comissão política nacional do PRS, isto em nome da paz e estabilidade”, afirmou Victor Pereira.

    Pereira fez saber que, o novo primeiro-ministro pode contar com o apoio parlamentar dos 41 deputados do seu partido, no que concerne a provação dos diplomas da governação.

    Segundo informações que circulam pela capital, não confirmadas por fontes oficiais, o PRS terá mais cinco pasta perfazendo um total de dez, enquanto membros do staff do Presidente da República também assumirão postos ministeriais.

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