O Presidente
da Guiné Bissau, José Mário Vaz, exonerou por decreto o
Procurador-Geral da República e o líder do Tribunal de Contas. O
chefe de Estado não explicou os motivos para o afastamento dos dois
responsáveis judicias tendo afirmado apenas que ouviu o executivo,
como prevê a Constituição.
A decisão
de exonerar o Procurador e o presidente do Tribunal de Contas foi
tomada pelo chefe de Estado. No entanto José Mário Vaz não indicou
os motivos que ditaram a exoneração de Hermenegildo Pereira do
cargo do Procurador-Geral da República e Vasco Biague do Tribunal de
Contas.
Os decretos
que exoneram os dois responsáveis judiciais, apenas salientam que o
Presidente ouviu o Governo antes de avançar pela substituição de
Hermenegildo Pereira por António Sedja Man, na Procuradoria e Vasco
Biague por Dionisio Cabi, no Tribunal de Contas. Os dois homens são
juristas formados pela Faculdade de Direito de Bissau, nos quais, o
Presidente apostava para mudar o paradigma da justiça guineense. Há
pouco mais de um ano que ambos ocupavam os respectivos cargos.
Os novos
titulares são figuras políticas já com algum traquejo, derivado ao
facto de ambos terem sido várias vezes responsáveis em diversas
instituições do Estado. Tanto Sedja Man como Dionisio Cabi já
ocuparam a importante pasta da Administração Interna, por exemplo,
e o novo Procurador volta para uma casa onde já foi chefe, uma vez
que já desempenhou as funções de presidente do Supremo Tribunal de
Justiça. Dionisio Cabi era até a sua nomeação para chefiar o
Tribunal de Contas, conselheiro do presidente Jose Mario Vaz. António
Sedja Man e Dionisio Cabi são figuras próximas ao Partido da
Renovação Social, PRS. Com RFI
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