segunda-feira, 16 de novembro de 2015

GUINÉ-BISSAU, DIA DAS FORÇAS ARMADAS REVULICIONARIAS DO POVO

Por, JAMES WILBONH FLORA

AS FORÇAS ARMADAS REVULICIONARIAS DO POVO DA GUINÉ E CABO VERDE.

Hoje vou tentar exprimir, em jeito de contribuição, sobre as nossas Forças Armadas, muitas das vezes mal-amada na Praça publica e ter sido injustiçada maquiavelicamente por parte da elite política com interesses obscuros indecifrável.

Partilho aqui os sentimentos vividos directamente e indirectamente pelos meus familiares que viveram nas Famosas “Zonas libertadas no Sul (Quinará e Tombali) em parte no leste do País”.

Nas zonas Libertadas que me foi falado, as FARP foi apresentado como FA do País não apenas do PAIGC nem de qualquer grupo étnico, e foi assim sempre acarinhada como tal. Ela representava o Povo e estava presente em parte em todas outras instituições de Estado criadas posteriormente.

Gozava o carrinho do Povo em todo lado, e o Povo em geral fazia ofertas e sacrifícios para Militares, foi assim que eles conseguiam géneros alimentícios, abastecimentos e logística e subsistências durante 11 anos de Guerra. Era uma interajudas reciprocas, pois Populações sentiam se Seguro pela segurança dada pelas FARP e tudo que eles produziam pertenciam também desta maneira às FARP.

Foi esta simbiose que assegurou a vida Política, Social e Económica nas zonas Libertadas. Tudo isso tem que ser depois muito bem explicado para que os nossos netos possam saber a verdade Histórica da nossa existência como uma República e Estado.

Hoje FARP completam 51 anos e consagrar como a instituição do estado mais velha que se conheça na Guiné e Cabo-Verde.

Mas não vou aqui falar do valor de FARP em si, que está patente e documentado em vários documentos históricos da LLN (luta da libertação nacional), vou falar sim da Ingratidão do Povo e novo Estado implantado depois da Independência da Guine e Cabo Verde para com esta Histórica Instituição, mesmo até posso estender esta Ingratidão aos países das ex. Colónias Portuguesas, Portugal, e África em geral.

Estes Países que eu acabei de mencionar, têm dívida moral histórica, com as FARP como instituição, que de uma maneira a outra contribuiu para as suas respectivas independências, consequências directas da instauração dos seus regimes Democráticos atuais.

Para África e UA e NU lembrar, que FARP foi a única Força Armada que conduziu a sua Guerra e conseguiu obter a Independência directamente por ter derrotado a potência Invasora e criando as suas próprias Zonas libertadas autónimas libertando mais do que 2/3 do território antes ocupado. Foi este feito que lhe permitiu já em 1973 (muito antes de 25 de Abril – queda do Fascismo em Portugal) Proclamar a República da Guine e Cabo Verde Livre e Independente, com o Reconhecimento Oficial das Nações Unidas.

África também devia Orgulhar e Proteger este facto Histórico, não só mas lembrar que o Combatente numero das FARP (A. Cabral) foi com os seus pensamentos exposto em vários documentos, um dos PANAFRICANISTAS mais conhecido, e talvez seja isso que lhe custou a vida tão prematuramente.

Havia mais muitos motivos por aí fora, mas vou voltar para relativamente ao Ingratidão NACIONAL.

Nem por onde começar, mas cronologicamente vou tentar relatar os factos marcantes, começando por dizer que os Dirigentes no Poder depois de Independência, lidaram sempre com um enorme Complexo com as FARP.

É indiscritível o leviandade com que esta Importante instituição e a mais velha na instituição do nosso actual Estado, tem sido tratado.

Houve talvez ou de certeza a tentativa de retirar o mérito Histórico desta instituição, por isso foram sistematicamente adulterados seus objectivos propositadamente com fim maquiavélico, preparando assim o seu desmantelamento total, por parte do quem esta instituição incomodava seja ao nível interno assim como interno.

Foi assim que a FARP foi empurrado ao abismo, com a tentativa gradualmente de reduzir as FARP á uma só etnia, procurando com isso radicalizar e convida-la ao Tribalismo, o que seria o pretexto para uma sua liquação total de ponto de vista Histórica no contexto de Multipartidarismo e novo sistema Democrático entretanto instalado no País.

Mesmo assim ele resistiu-se e o Povo, Historiadores, ficaram literalmente indiferente, ninguém levantou-se para defender o Carácter Histórico desta Instituição que vinha a ser negativamente atacada por parte dos Novos Senhores de Bissau.

Nos quartéis ainda cozinhavam com “lenhas e três pedras” no pleno Sex. XXI, como na altura de Medina de Boe, e nas matas da Ilha de Como. Mesmo aí, as políticas hostis do Partido no poder insistiam promover a indigências nos Quartéis, com objectivo único que no momento exacto poderem subordinar os Generais, empurrando lhes para Golpes do Estado, num País já a viver num regime Democrático.

Mas outa vez ninguém veio a defesa da dignificação das condições das nossas FARP, que entretanto, são igualmente e prontamente mobilizados, aquando das duas ou mais invasões dos Países Vizinhos, onde igualmente prontamente as nossas FARP deram respostas excelente, sempre mostrando não obstante ao tratamentos dados são ainda fiel ao seu papel Principal que é de garantir a Defesa da integridade territorial como eles sabem fazer mais do que ninguém.

Com andar do tempo porém, o inevitável começava a brotar, a massa critica do País começou a questionar, afinal o problema não era FARP...  Isso tornou-se claro finalmente com a MISSANG dos Angolanos, que tinha afinal uma função específica (aniquilar as FARP) mas vestindo outra pele disfarçando duma Força de cooperação para Reforma e modernização das mesmas.

A partir daí e com a nova liderança nas FARP através do General BIAGUE, e com um comportamento exemplar dos militares durante últimos tempos e durante tempo que antecederam as últimos eleições para cá, ficou patente realmente onde residia o problema principal do País.

Os tais políticos, que ontem insultavam as FARP, que estes não passavam dos “NHEMEDURIS DI KAKRIS”, hoje vem com discursos bonitos de elogios, com novas promessas para melhoramento dos Quartéis, mas que na realidade a crua realidade já descrita antes ainda mantem patente nos Quartéis da FARP.

Só posso repudiar estes comportamentos, nós todos devemos pautar para um comportamento moral e intelectual no mínimo razoáveis ainda mais quando se trate de uma representante de instituição do Estado.

As nossas FARP merecem todo respeito com tal, pois ela é detentora de uma História Política Única que o nosso Estado devia reescrever e conservar ilimitadamente no tempo, através da sua instituição nos programas Nacional do ensino nas nossas Escolas.

Vamos Gritar todos contra os Complexos, seja que tipo for, deixando Orgulhos, pertenças a parte e promover tudo de bom esta Instituição assim como outras tantas tem feitos e podem ainda fazer para uma Guiné Melhor de todos.

Para novo Governo, e Bloguistas espalhados por Mundo fora, sensibilizar e promover tudo que é bom e comum para aquele País.

Chega de inculcar a Imagem Negativa, sejamos campeões como as nossas FARP única em África atingir os seus objectivos através da sua Luta...NUNCA ESQUEÇAM ISSO, POIS AS NOSSAS FARP SÃO O ORGULHO NACIONAL.

VIVA FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONARIAS DO POVO
VIVA COMANDANDE NUMERO 1 DAS FARP

VIVA GUINÉ-BISSAU E CABO VERDE

Nota: Os artigos assinados por amigos, colaboradores ou outros não vinculam a IBD, necessariamente, às opiniões neles expressas.

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