AS FORÇAS ARMADAS REVULICIONARIAS DO
POVO DA GUINÉ E CABO VERDE.
Hoje vou tentar exprimir, em jeito de
contribuição, sobre as nossas Forças Armadas, muitas das vezes mal-amada na
Praça publica e ter sido injustiçada maquiavelicamente por parte da elite
política com interesses obscuros indecifrável.
Partilho aqui os sentimentos vividos directamente
e indirectamente pelos meus familiares que viveram nas Famosas “Zonas
libertadas no Sul (Quinará e Tombali) em parte no leste do País”.
Nas zonas Libertadas que me foi falado,
as FARP foi apresentado como FA do País não apenas do PAIGC nem de qualquer
grupo étnico, e foi assim sempre acarinhada como tal. Ela representava o Povo e
estava presente em parte em todas outras instituições de Estado criadas posteriormente.
Gozava o carrinho do Povo em todo lado,
e o Povo em geral fazia ofertas e sacrifícios para Militares, foi assim que
eles conseguiam géneros alimentícios, abastecimentos e logística e
subsistências durante 11 anos de Guerra. Era uma interajudas reciprocas, pois
Populações sentiam se Seguro pela segurança dada pelas FARP e tudo que eles
produziam pertenciam também desta maneira às FARP.
Foi esta simbiose que assegurou a vida
Política, Social e Económica nas zonas Libertadas. Tudo isso tem que ser depois
muito bem explicado para que os nossos netos possam saber a verdade Histórica
da nossa existência como uma República e Estado.
Hoje FARP completam 51 anos e consagrar
como a instituição do estado mais velha que se conheça na Guiné e Cabo-Verde.
Mas não vou aqui falar do valor de FARP
em si, que está patente e documentado em vários documentos históricos da LLN
(luta da libertação nacional), vou falar sim da Ingratidão do Povo e novo
Estado implantado depois da Independência da Guine e Cabo Verde para com esta
Histórica Instituição, mesmo até posso estender esta Ingratidão aos países das
ex. Colónias Portuguesas, Portugal, e África em geral.
Estes Países que eu acabei de mencionar,
têm dívida moral histórica, com as FARP como instituição, que de uma maneira a
outra contribuiu para as suas respectivas independências, consequências directas
da instauração dos seus regimes Democráticos atuais.
Para África e UA e NU lembrar, que FARP
foi a única Força Armada que conduziu a sua Guerra e conseguiu obter a
Independência directamente por ter derrotado a potência Invasora e criando as
suas próprias Zonas libertadas autónimas libertando mais do que 2/3 do
território antes ocupado. Foi este feito que lhe permitiu já em 1973 (muito
antes de 25 de Abril – queda do Fascismo em Portugal) Proclamar a República da
Guine e Cabo Verde Livre e Independente, com o Reconhecimento Oficial das
Nações Unidas.
África também devia Orgulhar e Proteger
este facto Histórico, não só mas lembrar que o Combatente numero das FARP (A.
Cabral) foi com os seus pensamentos exposto em vários documentos, um dos
PANAFRICANISTAS mais conhecido, e talvez seja isso que lhe custou a vida tão
prematuramente.
Havia mais muitos motivos por aí fora,
mas vou voltar para relativamente ao Ingratidão NACIONAL.
Nem por onde começar, mas
cronologicamente vou tentar relatar os factos marcantes, começando por dizer
que os Dirigentes no Poder depois de Independência, lidaram sempre com um
enorme Complexo com as FARP.
É indiscritível o leviandade com que
esta Importante instituição e a mais velha na instituição do nosso actual
Estado, tem sido tratado.
Houve talvez ou de certeza a tentativa
de retirar o mérito Histórico desta instituição, por isso foram
sistematicamente adulterados seus objectivos propositadamente com fim
maquiavélico, preparando assim o seu desmantelamento total, por parte do quem
esta instituição incomodava seja ao nível interno assim como interno.
Foi assim que a FARP foi empurrado ao
abismo, com a tentativa gradualmente de reduzir as FARP á uma só etnia,
procurando com isso radicalizar e convida-la ao Tribalismo, o que seria o pretexto
para uma sua liquação total de ponto de vista Histórica no contexto de
Multipartidarismo e novo sistema Democrático entretanto instalado no País.
Mesmo assim ele resistiu-se e o Povo,
Historiadores, ficaram literalmente indiferente, ninguém levantou-se para
defender o Carácter Histórico desta Instituição que vinha a ser negativamente
atacada por parte dos Novos Senhores de Bissau.
Nos quartéis ainda cozinhavam com “lenhas
e três pedras” no pleno Sex. XXI, como na altura de Medina de Boe, e nas matas
da Ilha de Como. Mesmo aí, as políticas hostis do Partido no poder insistiam
promover a indigências nos Quartéis, com objectivo único que no momento exacto
poderem subordinar os Generais, empurrando lhes para Golpes do Estado, num País
já a viver num regime Democrático.
Mas outa vez ninguém veio a defesa da
dignificação das condições das nossas FARP, que entretanto, são igualmente e
prontamente mobilizados, aquando das duas ou mais invasões dos Países Vizinhos,
onde igualmente prontamente as nossas FARP deram respostas excelente, sempre
mostrando não obstante ao tratamentos dados são ainda fiel ao seu papel
Principal que é de garantir a Defesa da integridade territorial como eles sabem
fazer mais do que ninguém.
Com andar do tempo porém, o inevitável
começava a brotar, a massa critica do País começou a questionar, afinal o
problema não era FARP... Isso tornou-se
claro finalmente com a MISSANG dos Angolanos, que tinha afinal uma função específica
(aniquilar as FARP) mas vestindo outra pele disfarçando duma Força de
cooperação para Reforma e modernização das mesmas.
A partir daí e com a nova liderança nas
FARP através do General BIAGUE, e com um comportamento exemplar dos militares
durante últimos tempos e durante tempo que antecederam as últimos eleições para
cá, ficou patente realmente onde residia o problema principal do País.
Os tais políticos, que ontem insultavam
as FARP, que estes não passavam dos “NHEMEDURIS DI KAKRIS”, hoje vem com
discursos bonitos de elogios, com novas promessas para melhoramento dos
Quartéis, mas que na realidade a crua realidade já descrita antes ainda mantem
patente nos Quartéis da FARP.
Só posso repudiar estes comportamentos,
nós todos devemos pautar para um comportamento moral e intelectual no mínimo
razoáveis ainda mais quando se trate de uma representante de instituição do
Estado.
As nossas FARP merecem todo respeito com
tal, pois ela é detentora de uma História Política Única que o nosso Estado
devia reescrever e conservar ilimitadamente no tempo, através da sua
instituição nos programas Nacional do ensino nas nossas Escolas.
Vamos Gritar todos contra os Complexos,
seja que tipo for, deixando Orgulhos, pertenças a parte e promover tudo de bom
esta Instituição assim como outras tantas tem feitos e podem ainda fazer para
uma Guiné Melhor de todos.
Para novo Governo, e Bloguistas espalhados
por Mundo fora, sensibilizar e promover tudo que é bom e comum para aquele
País.
Chega de inculcar a Imagem Negativa,
sejamos campeões como as nossas FARP única em África atingir os seus objectivos
através da sua Luta...NUNCA ESQUEÇAM ISSO, POIS AS NOSSAS FARP SÃO O ORGULHO
NACIONAL.
VIVA FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONARIAS DO
POVO
VIVA COMANDANDE NUMERO 1 DAS FARP
VIVA GUINÉ-BISSAU E CABO VERDE
Nota: Os artigos assinados por amigos, colaboradores ou outros não vinculam a IBD, necessariamente, às opiniões neles expressas.
Sem comentários :
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.