O deputado expulso no Partido Africano
da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Baciro Dja disse este domingo,
17 de janeiro, que a estratégia do líder dos libertadores, Domingos Simões
Pereira é de criar caos e uma teoria de desordem social na Assembleia Nacional
Popular (ANP), para provocar dissolução do Parlamento pelo Presidente da
República.
Exprimindo durante uma conferência de
imprensa realizada num dos hotéis da capital pelo grupo de 15 deputados
expulsos do PAIGC, Baciro Dja garantiu que vai retomar o seu lugar no partido
na próxima quarta-feira enquanto terceiro vice-presidente dos libertadores “por
acreditar na justiça”.
“O Conselho Nacional de Jurisdição não
tem a competência para sancionar qualquer membro do partido, porque no nosso
estatuto está claramente que cabe ao Comité Central aprovar o regulamento
disciplinar, mas não temos este regulamento. Portanto não podemos em
circunstância alguma castigar e condenar nenhum militante. Por isso, achamos
que esta decisão é irresponsável, inconstitucional e viola princípio de um
Estado de direito e democrático” explicou.
O ex-ministro do Conselho de Ministros e
Assuntos Parlamentares no anterior governo, afirmou que Domingos Simões Pereira
não tem condições políticas, ideológicas e morais para continuar como líder
PAIGC.
Por seu lado, o deputado Braima Camará,
assegurou que os 15 deputados expulsos do PAIGC vão exigir no dia 18 do mês em
curso na Assembleia Nacional Popular a reposição dos factos legais e respeito à
Constituição da República e ao regimento da ANP.
“Quero convidar o povo da Guiné-Bissau e
deputados expulsos duma forma ordeira, responsável, pacífica para nos
acompanhar na base da lei neste combate democrático e na observância
escrupulosa da lei magna do país a fim de resgatar verdadeira cultura e
espírito democrático no hemiciclo guineense”, indicou.
Camará informou ainda que a Guiné-Bissau
conheceu a sua segunda independência na data em que foi assinado o decreto
número 5/2015 pelo Presidente da República, José Mário Vaz que derrubou o
governo liderado pelo Domingos Simões Pereira.
“Amanhã na Assembleia Nacional Popular
(ANP), vamos exibir documentos comprovativos dos familiares que foram pagos com
o dinheiro de “FUNPI”, vão conhecer quem são as pessoas que em dois meses de
governação no Ministério das Pescas pagaram os seus familiares milhões e neste
mesmo Ministério foi autorizado a e emissão de 365 licenças de pesca”, prometeu
Braima Camará. Intelectuais Balantas na Diáspora com Odemocrata
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