domingo, 17 de janeiro de 2016

“DOMINGOS SIMÕES PEREIRA QUER CAOS E TEORIA DE DESORDEM NA ANP” DISSE BACIRO DJÁ

O deputado expulso no Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Baciro Dja disse este domingo, 17 de janeiro, que a estratégia do líder dos libertadores, Domingos Simões Pereira é de criar caos e uma teoria de desordem social na Assembleia Nacional Popular (ANP), para provocar dissolução do Parlamento pelo Presidente da República.

Exprimindo durante uma conferência de imprensa realizada num dos hotéis da capital pelo grupo de 15 deputados expulsos do PAIGC, Baciro Dja garantiu que vai retomar o seu lugar no partido na próxima quarta-feira enquanto terceiro vice-presidente dos libertadores “por acreditar na justiça”.

“O Conselho Nacional de Jurisdição não tem a competência para sancionar qualquer membro do partido, porque no nosso estatuto está claramente que cabe ao Comité Central aprovar o regulamento disciplinar, mas não temos este regulamento. Portanto não podemos em circunstância alguma castigar e condenar nenhum militante. Por isso, achamos que esta decisão é irresponsável, inconstitucional e viola princípio de um Estado de direito e democrático” explicou.

O ex-ministro do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares no anterior governo, afirmou que Domingos Simões Pereira não tem condições políticas, ideológicas e morais para continuar como líder PAIGC.

Por seu lado, o deputado Braima Camará, assegurou que os 15 deputados expulsos do PAIGC vão exigir no dia 18 do mês em curso na Assembleia Nacional Popular a reposição dos factos legais e respeito à Constituição da República e ao regimento da ANP.

“Quero convidar o povo da Guiné-Bissau e deputados expulsos duma forma ordeira, responsável, pacífica para nos acompanhar na base da lei neste combate democrático e na observância escrupulosa da lei magna do país a fim de resgatar verdadeira cultura e espírito democrático no hemiciclo guineense”, indicou.

Camará informou ainda que a Guiné-Bissau conheceu a sua segunda independência na data em que foi assinado o decreto número 5/2015 pelo Presidente da República, José Mário Vaz que derrubou o governo liderado pelo Domingos Simões Pereira.


“Amanhã na Assembleia Nacional Popular (ANP), vamos exibir documentos comprovativos dos familiares que foram pagos com o dinheiro de “FUNPI”, vão conhecer quem são as pessoas que em dois meses de governação no Ministério das Pescas pagaram os seus familiares milhões e neste mesmo Ministério foi autorizado a e emissão de 365 licenças de pesca”, prometeu Braima Camará. Intelectuais Balantas na Diáspora com Odemocrata

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