Dois partidos da oposição na Assembleia
Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau e outros 18 sem representação
parlamentar defenderam hoje que o Presidente da República deve demitir o
Governo.
O chefe de Estado, “no uso das suas
prerrogativas legais e constitucionais como garante da Constituição e das leis,
deve proceder à demissão imediata do Governo da gestão dos assuntos públicos”,
referiu Fernando Vaz, porta-voz do grupo, em conferência de imprensa.
Do grupo fazem parte o Partido da
Renovação Social (PRS), maior partido da oposição com 41 deputados, e o Partido
da Nova Democracia (PND) que tem um lugar no Parlamento.
Na conferência de imprensa estiveram
também os 15 deputados expulsos do PAIGC e aos quais foi decretada perda de
mandato.
A demissão do Governo é justificada com
o facto de o PAIGC ter apresentado o programa do Executivo ao Parlamento fora
de prazo, em Dezembro, e de a Constituição não permitir que se possa “incomodar
ou perseguir” qualquer deputado por causa da sua orientação de voto – situação
a que dizem terem sido sujeitos os contestatários.
O grupo tece ainda vários comentários à
situação no Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC),
considerando que aquela força política está a ser conduzida de forma
“irresponsável e perigosa” por Domingos Simões Pereira. Com a Lusa.
UMA INTERROGAÇÃO A ESTE “GRUPO DOS 2 + 18 PARTIDOS” DA OPOSIÇÃO BISSAU-GUINEENSES.
ResponderEliminarAOS SEUS MEMBROS: qual é o problema imediato, mais essencial, mais importante e mais central para a Guiné-Bissau, para todos nós, inclusive as comunidades dos eleitores (ou não) destes Partidos, do ponto de vista geral e da governação do país nesta IX legislatura, desde a demissão do governo em 12 de Agosto de 2015 até a presente data, neste momento ou neste segundo mesmo? QUAL?!
A RESPOSTA É SIMPLES: a existência de um governo completo, não inacabado, mas sim completo, acabado, com todos os titulares previstos na sua estrutura, dotado de um programa e orçamento geral de estado, legal! ponto final.
AINDA UMA SEGUNDA INTERROGAÇÃO. Conhecem e sabem os líderes e responsáveis dos Partidos integrantes deste grupo, algo do seguinte princípio de?:
(1) Quando um país é um país PEQUENO, como o nosso, a
Guiné-Bissau,
(2) um país FRÁGIL ou FRAGILIZADO, como o nosso, a
Guiné-Bissau,
(3) deparando-se com graves problemas de IMAGEM NEGATIVA no
exterior e junto das suas populações, como é o nosso
caso, na Guiné-Bissau,
(4) precisando de ENTUSIASMAR A SUA POPULAÇÃO E SEUS
AMIGOS de fora pela retomada das iniciativas sérias à
sua (reconstrução, como é o nosso caso, na Guiné-
Bissau,
sabem que quando tudo isto é assim, NUM TAL PAÍS, ninguém se pôde dar-se o luxo de tolerar situações de conflitos graves de longa duração (superior à 24 horas), sobretudo relativas à governação de todo o país?!; sabem que quando tudo é assim tal qual, NUM TAL PAÍS, se deve, é, sempre, imperativamente, com muita urgência e celeridade, procurar soluções consensuais acertadas de saída?!. Quer dizer, soluções integralmente cabidas e cabíveis sem “ginásticas alheias”, no ordenamento legal do país concernente e, subordinadas irrestritamente aos interesses deste mesmo país, da nação toda que constitui e do seu povo todo.
Será que os líderes e principais responsáveis dos Partidos integrantes deste “grupo dos 2 + 18 Partidos” bissau-guineenses sabem tudo isto?
Seja como for, deviam saber tudo isto. Para saberem que OS INTERESSES SUPERIORES DA GUINÉ-BISSAU, de todo o nosso povo, neste momento, neste segundo mesmo da redação destas linhas, é único: NÃO DEIXAR ESTE PAÍS, APÓS TUDO O QUE TEMOS VINDO A VIVER DESDE O 12 DE AGOSTO DE 2015 (demissão do 1° governo), PASSANDO PELO 12 DE OUTUBRO DESTE MESMO ANO (governo inconstitucional) ATÉ A PRESENTE DATA (2° governo, ainda inacabado, com a necessidade da adoção de um orçamento geral legal ainda na lengalenga); Para saberem que OS INTERESSES SUPERIORES DA GUINÉ-BISSAU, repetimos!, é único: NÃO FICAR NEM MAIS UMA HORA SÓ DE TEMPO, SEM UM GOVERNO. Bem entendido, não um Governo qualquer não; que viria acrescentar mais problemas nos problemas que já temos. Não! Mas sim, um Governo construído e constituído sob o respeito irrestrito dos ditames da nossa constituição.
Eis o caminho certo e as razões certas e justas, pela opção por este cominho. A opção por um outro caminho, sei lá para onde? Ao benefício dos interesses mesquinhos? Sei lá.
Bom. Espero, desejo e rezo para que o bom senso prevaleça. Para o bem da nossa Guiné-Bissau querida, terra de “Blante-Blante”, “Latchir”, Kandjirba”, "Pitchi-Patche",
“Poportada”, “Tori”, “Kinakatche”, “Refogada di kakri”, “Kabra uli-uli-du” ku "Atanhan", "Djambaran",
“Aninha”, “Kabelak” etc. Nô tchiu kussas di sabura ki tchiga pa nôs tudo. Nô uni y nô mâma. Nô terra NA RANKA KU MON NA LAMA. Duas fórmulas de um só significado e um só sentido, quer dizer, de um só caminho: Tarbadju sério. Porque então todas estas perdas de tempo em querelas sem fim? Pensem meus irmãos conterrâneos!
Obrigado e amizade.
A. Keita