Enquanto o conselho da disciplina do
partido se decide expulsar os que desobedeceram as regras de indicação do
partido na Assembleia. Os veteranos liderados por Manuel Saturnino Costa e Luís
Oliveira Sanca, se reivindicam lealdade e verdade, por conseguinte convidam o Domingos
Simões Pereira para o abandono da liderança pelas falhas da gestão do partido.
Na mesma moeda, outros veteranos do
partido, Manuel dos Santos (Manecas) e Carmem Pereira, ala fiel ao Domingos Simões
Pereira. Manecas dos Santos, solidário com o Domingos Simões Pereira e ainda
criticam a atitude do também veterano Saturnino Costa que na passada
quinta-feira, 14 de Janeiro, promoveu uma conferência de imprensa na sua
residência, na qual se posicionou contra a liderança do partido.
Pela voz da Carmem Pereira, considera o
desentendimento pela ambição excessivo do poder quando todos de uma só vez não
podem ser ministros. Assim, convida a todos para se concentrarem na casa em
procura do entendimento.
E, de outro lado, os contestatários
expulsos se reúnem em Bafatá lançando uma ficha de inscrição, com fortes
promessas de que vão levar uma campanha de recolha de assinaturas a nível
nacional, com vista a provocação de um congresso extraordinário o mais breve
possível.
Muito barulho e tanta confusão numa
altura em que a reapreciação do programa segue ao parlamento no dia 18 de
Janeiro, segunda-feira.
Uma contenda politica que demonstra o
sinal de paredeiro desconhecido de achar o caminho para a contenção da crise
que ameaça fortemente a estabilidade do país.
Neste momento, os libertadores de pouco
ou nada se lembram do povo e das promessas eleitorais. Muito menos terem um
pouco de remorsos do desagrado ou do desespero que estão a causar ou então
confiança do povo que estão a defraudar.
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