A Comissão Permanente da Assembleia
Nacional Popular declarou hoje, 15 de Janeiro, que os deputados expulsos do
PAIGC, por decisão do Conselho Nacional de Jurisdição do partido, perderam seus
assentos no parlamento.
A decisão foi comunicada esta noite em
uma deliberação, na qual o órgão da ANP competente na matéria evoca
dispositivos regimentais e estatuto de deputados, sem grandes pormenores
relativos à decisão.
A Comissão permanente diz ter recebido
requerimentos do PAIGC e da sua bancada parlamentar no qual estes pedem a perda
de mandatos ao abrigo dos seus estatutos. Entretanto, foi solicitado o parecer
da Comissão de Ética Parlamentar que diz “exprimiu no sentido de dar provimento
ao pedido do PAIGC, declarando por conseguinte, a perda de mandatos dos
deputados visados no requerimento”, lê-se no documento.
São os deputados que acabam de perder
seu mandato: Baciro Djá, Braima Camará, Adja Satú Camará Pinto, Abel da Silva
Gomes, Soares Sambú, Tomane Mané Eduardo Mamadu Baldé, Maria Aurora Abissa Sano
Sanhá, Rui Diã de Sousa, Isabel Mendes Buscardini, Adulai Baldé (Nhiri Bui),
Amidu Keita, Tcherno Sanhá, Bacai Sanhá Júnior e Manuel Nascimento Lopes.
Em reação à deliberação da Comissão
Permanente da ANP, o Partido da Renovação Social (PRS) lembra que os estatutos
do PAIGC não orientam os instrumentos da Assembleia Nacional Popular.
O PRS, acusou ainda o PAIGC de violar
constantemente o regimento do parlamento e a constituição da República, por
convocar a reunião da comissão permanente do hemiciclo guineense para analisar
a substituição dos seus dois parlamentares no órgão.
O líder da oposição alega não ter sido
notificado para participar na reunião da comissão de líderes, tal como manda a
mesa da Assembleia e da comissão permanente da ANP.
Golpe de Estado palaciano
ResponderEliminarApesar de todos os avisos contra a sucessão de pequenos golpes que vão desvirtuando a Constituição, Domingos Simões Pereira ousa avançar para o confronto directo, afrontando não só a ala rebelde do PAIGC, como o maior Partido da oposição. A deliberação da Comissão Permanente da ANP é ilegítima e ilegal, como várias pessoas já deixaram perfeitamente claro, incluindo Fernando Casimiro. As purgas fazem-se intramuros, a ANP não é uma repartição do PAIGC. DSP queixa-se que não o deixaram governar (ele, que não foi nominalmente eleito) e conspira maquiavelicamente (passe o pleonasmo) para fazer o mesmo aos outros/as (esses sim, nominalmente eleitos/as). Uma fuga para a frente que inevitavelmente lhe custará os últimos resquícios de credibilidade .
Uma deliberação não «declara», delibera. É uma opinião, não uma ordem, com força de decreto. A argumentação é ridícula, pois «perder uma condição [nem que fossem todas] de elegibilidade» não pode afectar alguém que já está em funções, pois elegibilidade é a capacidade para ser eleito, e isso, eles e elas, já o foram. Além disso, segundo o PRS, a CP não apenas foi ilegalmente convocada (isto depois de se impor à Assembleia um adiamento ilegal, depois de se ter tentado confundir as pessoas com cabalas) como não dispõe sequer dessa competência. Estamos portanto, para todos os efeitos, tecnicamente perante um Golpe de Estado, contra uma maioria que estava na forja, por um Partido usurpador, liderado por um sub-produto do mesmo.
Este (des)governo (do PAIGC) atingiu nível semelhante de farsa aos seis meses que Cadogo aguentou o seu «Governo no exílio». Engraçado, como dizia alguém, é que quem agora apoia estes Golpes a «céu aberto» são as mesmas «donzelas ofendidas» do 12 de Abril (um pronunciamento patriótico, para quem não se lembre), com a única diferença de agora já não terem os militares para bodes expiatórios... como irão enganar o povo, desta vez? DSP, para além de ter falhado, revelou falta de maturidade, segundo Manel Saturnino (que pediu desculpa por ter contribuído para a sua ascensão). Pior: entrou em crise de negação: está agora claramente apostado no confronto, tomando o país como refém do seu desmesurado narcisismo.
Já não se trata de nomes: é um padrão, uma doença do Partido, cuja primeira manifestação foi o assassinato de Amílcar Cabral. Tentar impor a forma ao conteúdo pode ser perigoso, sobretudo quando este não colabora.
DSP e Cipriano Cassamá querem caos e derramamento de sangue no país. ANP vai arder na segunda-feira, podem ter a certeza disso.
ResponderEliminarA Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular declarou hoje, 15 de Janeiro, que os deputados expulsos do PAIGC, por decisão do Conselho Nacional de Jurisdição do partido, perderam seus assentos no parlamento.
A decisão foi comunicada esta noite em uma deliberação entregue a’O Democrata, na qual o órgão da ANP competente na matéria evoca dispositivos regimentais e estatuto de deputados, sem grandes pormenores relativos à decisão.
A Comissão permanente diz ter recebido requerimentos do PAIGC e da sua bancada parlamentar no qual estes pedem a perda de mandatos ao abrigo dos seus estatutos. Entretanto, foi solicitado o parecer da Comissão de Ética Parlamentar que diz “exprimiu no sentido de dar provimento ao pedido do PAIGC, declarando por conseguinte, a perda de mandato dos deputados visados no requerimento”, lê-se no documento.
São os deputados que acabam de perder seu mandato: Baciro Djá, Braima Camará, Adja Satú Camará Pinto, Abel da Silva Gomes, Soares Sambú, Tomane Mané Eduardo Mamadu Baldé, Maria Aurora Abissa Sano Sanhá, Rui Diã de Sousa, Isabel Mendes Buscardini, Adulai Baldé (Nhiri Bui), Amidu Keita, Tcherno Sanhá, Bacai Sanhá Júnior e Manuel Nascimento Lopes.
Em reação à deliberação da Comissão Permanente da ANP, o Partido da Renovação Social (PRS) lembra que os estatutos do PAIGC não orientam os instrumentos da Assembleia Nacional Popular.
O PRS, acusou ainda o PAIGC de violar constantemente o regimento do parlamento e a constituição da República, por convocar a reunião da comissão permanente do hemiciclo guineense para analisar a substituição dos seus dois parlamentares no órgão.
O líder da oposição alega não ter sido notificado para participar na reunião da comissão de líderes, tal como manda a mesa da Assembleia e da comissão permanente da ANP.
Em conferência de imprensa esta noite, Certório Biote, responsabiliza o PAIGC pela actual situação de impasse que se criou por não ser capaz de resolver diferendos internos no seu seio, arrastando o país para situações imprevisíveis.
Cipriano escapou depois de induzir meninos (AGUENTAS) a enfrentar junta militar, dessa vez a ver vamos.
ResponderEliminarMeus Amigos, a expulsão de elementos tido como desobedientes ao seu partido não pode trazer derramamento de sangue para a Guiné como alguns pensam ou querem. Se alguém tentar criar distúrbio será esmagado sem dor. A Guine_Bissau não é quintal de nenhum desses que foram expulso. E bem de ninguém. Não tem mais guerra na Guiné. É pena que vocês não tem moção do que está aí a espera de quem tentar criar distúrbio.
ResponderEliminar