O Presidente do Supremo Tribunal de
Justiça (PSTJ), declarou hoje que a instituição não vai pronunciar de forma
extrajudicial sobre qualquer que seja a questão, salientando que os tribunais
pronunciam em sede própria quando interpelados judicialmente.
Paulo Sanha referia-se a crise política
vigente no país, a saída de um encontro com o Presidente da República.
Disse que não podem dar qualquer
conselho ao Chefe do Estado em relação a actual situação política no país,
acrescentando que a presidência tem um gabinete jurídico para fazer o seu
trabalho e aconselhar o Presidente sobre aspectos jurídicos.
“Não emitimos nenhum juízo de valores,
fomos chamados como entidades judiciais para analisar a actual situação
política vivente no país, a nossa posição não é para ser conhecida
extrajudicialmente por isso evitamos pronunciar sobre o assunto em causa”
afirma Paulo Sanha.
Por seu turno, o Primeiro-ministro,
Carlos Correia igualmente recebido pelo Chefe de Estado disse que recomendara
ao Presidente para tomar as medidas de acordo com os interesses do povo da
Guiné-Bissau.
O Presidente da República está a ouvir
diferentes entidades nacionais sobre a crise politica que impede o debate e
aprovação do Programa de Governo pelo parlamento, despoletada com a expulsão de
15 deputados do PAIGC e consequente declaração de perda de mandato dos mesmos
pelo parlamento, decisão entretanto não acatada pelos visados.
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