quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Técnicos da Guiné-Bissau e Senegal pedem esclarecimento sobre contrapartidas financeiras resultante da exploração da Zona Conjunta

O  relatório da Agência de Gestão de Cooperação deve ser entregue dentro de um mês aos dois Chefes de Estado do Senegal e da Guiné-Bissau, 20 anos depois de Agência entrar em função.

O anúncio foi feito hoje, 13 de janeiro 2016, pelo chefe da delegação senegalesa para o processo de negociação sobre a Zona Marítima de Exploração Comum, Cheikh Tidiane THIAM depois de um encontro mantido com seu homólogo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Artur Silva.

Cheikh Tidiane THIAM espera ainda que depois de análise dos 20 anos que agência esteve a operar, os dois países estejam a altura de examinar todos os textos que foram os instrumentos da cooperação desde 1993, altura em que o acordo de Gestão de Cooperação entre os dois países foi assinado.

“O plano fixado na terça-feira define os objetivos gerais e sectoriais que os dois países assumiram cumprir dentro de seis meses”, nota.
De acordo com o diplomata senegalês, o prazo de seis meses foi definido em Dezembro do ano passado pelas duas delegações, numa reunião realizada em Dakar como data limite para o fim das negociações.

A seguir as negociações, adianta, as partes devem elaborar novos textos que deverão servir como guião e de futuras atividades da Agência de Gestão de Cooperação entre Bissau e Dakar.


A Guiné-Bissau e o Senegal querem ver ainda definida a situação da gestão financeira da Agência de Gestão e Cooperação e as atividades de pesca desenvolvidas no quadro de gestão e exploração dos recursos haliêuticos na Zona Marítima Conjunta.

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