O primeiro-ministro da Guiné-Bissau
Baciro Djá apresentou na tarde desta terça-feira, 31, ao Presidente da
República a proposta de estrutura e composição do novo Governo.
A proposta inclui membros de dois
partidos com assento parlamentar e mais 18 formações políticas.
A informação foi avançada à VOA por uma
fonte próxima do primeiro-ministro, que garantiu ser um Governo de basa
alargada no Parlamento e fora dele.
Além do PRS, segundo partido mais votado
nas eleições de 2014 e convidado por José Mário Vaz para indicar o novo Chefe
do Governo, a proposta de Executivo apresentada incluiu ainda o Partido Nova
Democracia (PND), liderado Iaia Djaló, actual conselheiro do Presidente da
República, e com assento parlamentar, e mais 18 formações políticas sem
presença na Assembleia Nacional Popular.
Entretanto, a mesma fonte adiantou que o
PAIGC não respondeu à carta que o primeiro-ministro enviou ontem ao presidente
do PAIGC a convidá-lo para participar nas negociações com vista à formação do
novo Governo.
Carta
ao PAIGC
Como a VOA noticiou em primeira mão,
Baciro Djá requeria a disponibilidade de Domingos Simões Pereira, alegando a
necessidade de alargar a base parlamentar de sustentabilidade novo Executivo.
Na manhã desta terça-feira, uma fonte do
PAIGC confirmou a recepção da carta, mas não adiantou se “ela merecerá a
análise da direcção superior do partido”.
Djá foi empossado primeiro-ministro pelo
Presidente da República, depois de o seu nome ter sido apontado pelo Partido da
Renovação Social (PRS), e convidado por José Mário Vaz para indicar o novo
Chefe do Governo.
O PAIGC, no entanto, tem dito que não
reconhece o novo primeiro-ministro e os membros do Executivo demitido continuam
barricados no Palácio do Governo desde a passada quinta-feira, 26.
Baciro Djá foi ministro da Defesa do
Governo de Carlos Gomes Júnior e depois ministro da Presidência do Conselho de
Ministros, ministro dos Assuntos Parlamentares e porta-voz do Executivo de
Domingos Simões Pereira, sucedendo a este como primeiro-ministro em 20 de
agosto de 2015.
O novel primeiro-ministro era um dos
vice-presidentes do PAIGC, até que foi expulso em Janeiro deste ano, depois de,
juntamente com mais 14 deputados e militantes do partido, terem votado contra o
Programa do Governo de Carlos Correia. Com a Voz da America
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Baciro Djá, convidou o presidente do PAIGC, partido que não reconhece a sua nomeação para o cargo, para formar governo, disse hoje à Lusa fonte próxima de Djá.
ResponderEliminar"Havendo a necessidade de alargar a base parlamentar de sustentabilidade do governo, vimos convidar o partido que dirige a manifestar a disponibilidade de encetar conversação", refere a carta de Baciro Djá dirigida a Domingos Simões Pereira.
O convite surge duas semanas depois de o Partido da Renovação Social (PRS), que propôs Djá para liderar o próximo governo, ter recusado o convite do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para formar um governo inclusivo.
O PRS preferiu juntar-se a 15 deputados dissidentes do PAIGC (entre os quais Baciro Djá) para formar uma nova maioria, a qual o Presidente da República, José Mário Vaz, escolheu para vir a formar governo, com Djá como primeiro-ministro.
A formação de Simões Pereira diz que Vaz violou a Constituição, segundo a qual cabe ao partido que venceu as últimas eleições (PAIGC) escolher o governo.
Primeiramente agradeço-vos por estes grandes trabalhos de manter os guineenses e não só informados que têm feitos e bem.
ResponderEliminarGostaria de poder copiar as vossas informações para melhor estar a altura de as ler quando estou sem rede, por acaso confiu bastante nas vossas informações.