
Augusto Mendes, do Hospital Militar (HM)
e Eva Martins do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), respectivamente, que
falavam, hoje, terça-feira (21), durante uma entrevista exclusiva à Rádio Sol
Mansi (RSM) revelam que estas doenças são mais frequentes “devido as condições
climáticas, o aumento da temperatura e a condição de água consumida”.
“Deve-se tomar muita preocupação nesta
época e principalmente no tratamento adequado de água para o consumo. E dentre
doença diarreica água corre-se o risco de pegar cólera”, aconselha Augusto Mendes.
“Os pais devem ser mais atentos e usarem
mosquiteiros porque as vezes os mosquitos são resistentes”, afirma Eva Martins.
Entretanto, em termos de condições
apropriadas para receber os doentes, o Hospital Militar está melhor preparado
ao contrário do Simão Mendes, conclusões tiradas na conversa dos dois
responsáveis.
“Devido ao aumento demográfico não
teremos capacidade de resposta e este ó o Hospital de referencia, o único a
nível nacional. Temos limitações e a população deveria recorrer primeiro aos centros
sanitários instalados nos bairros”, lamenta.
Enquanto isso o responsável do HM afirma
que recebem sempre casos de doentes “com capacidades de albergar doentes” fazem
os seus trabalhos.
Na época chuvosa a pediatria do HNSM
fica sempre superlotada e algumas crianças são obrigadas a deitarem no chão do
hospital e as vezes mais de duas por cama. E existem casos em que os doentes
são dados altas antecipadas para continuarem o tratamento ambulatório.
Esta temporada traz à população
guineense doenças transmitidas pela má condição de água potável e a população
precisa estar atenta aos sintomas como febre e dores que podem representar
ameaças à saúde.
Nos bairros e até nas avenidas do país
verifica-se acúmulo de lixo, lugar favorável para os mosquitos e ratos. Na
realidade mesmo com esta situação as pessoas urinam no local que igualmente põe
em causa a vida humana.
O certo é que também não existem tanques
de lixos nas ruas. Embora a Câmara Municipal de Bissau, duas vezes por dia, faz
limpeza e recolha de lixo nas avenidas, as pessoas continuam a colocar lixos
nas estradas. Sem contar que os mercados do país continuam sem condições higiénicas.
Mesmo com os lixos, que também incomodam com o cheiro, os produtos são
colocados no chão e sem protecção apropriada. Com a Radio Sol Mansi
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