O
Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADR), o Programa
Alimentar Mundial (PAM) e o Fundo Alimentar Mundial (FAO) rubricaram
hoje um protocolo de acordo com vista ao reforço da autossuficiência
alimentar na Guiné-Bissau, através do Sistema de Seguimento da
Segurança Alimentar (SISSAN).
Na
ocasião, o Ministro da Agricultura, Rui Nené Djata destacou a
importância do acto assegurando que vai reforçar o bom
relacionamento entre os assinantes do acordo.
“O
objectivo primordial do MADR neste momento, é implementar novas
abordagens de enquadramento camponês, assim como de técnicas
melhoradas nos diferentes sistemas de produção, a baixo custo,
tendo em conta os costumes e as tradições étnoculturais e
climáticos de cada zona do país”, disse.
Segundo
Djata a medida vai aumentar, e de forma sustentável, a produção e
a produtividade agro pastoril e contribuir para a redução de
insegurança alimentar e nutricional das populações.
Por
sua vez, a representante do PAM, Kiyomi Kawaguchi, disse que a
ocasião serve para celebrar a reactivação de um melhor programa de
monitoramento e seguimento do sistema de segurança alimentar e
nutricional, em benefício da população nacional.
“Este
sistema vai facilitar aos actores de políticas públicas e a
população em geral na obtenção de informações, em termos de
segurança alimentar, nas diferentes tabancas do país e ainda
poderem responder, o mais rápido possível e adequadamente, mediante
a necessidade das pessoas”, afirmou.
Kiyomi
Kawaguchi disse que as informações do SISSAN, emitidas em tempos
reais, sobre as populações, permitirão aos actores de políticas
públicas adequarem as suas intervenções nas tabancas para evitar
que as populações se deparassem com problemas de má-nutrição.
Para
a representante do FAO, Maria Vale Ribeiro, a assinatura do acordo
contribuirá para a identificação das ferramentas de análise e
dados necessários para a melhoria da vida da população, em
particular da mulher e das crianças.
“Sem
dados fiáveis é impossível planificar ou responder, à tempo, a
situação alimentar do país”, defendeu.
Para
Maria Ribeiro, os dados também têm um aspecto de planificação a
fim de permitir que os investimentos sejam feitos nas zonas do país
onde são precisos.
O
SISSAN será responsável pela organização da estrutura operacional
encarregue da implementação do sistema de seguimento da segurança
alimentar no país.
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