segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Os 59 deputados da Republica da Guiné-Bissau, entregaram esta manhã ao Presidente da ANP, um requerimento que insta a convocação de uma Sessão extraordinária

Cerca de 60,18% dos deputados da Republica da Guiné-Bissau entregaram esta manhã ao Presidente da ANP, um requerimento que pede a convocação de uma Sessão extraordinária prevista para 30 a 31 deste mês.

Os quinze deputados expulsos do PAIGC, 41 do PRS, dois do PCD e um do PND entregaram esta manhã ao Presidente da ANP, um requerimento que pede a convocação de uma Sessão extraordinária prevista para 30 a 31 deste mês.

A saída do encontro, Rui Diã de Sousa, um dos subscritores, considera de grave as paralisações na ANP tendo em conta os assuntos pendentes que devem ser tratados o mais rápido possível naquela casa da democracia

Diã de Sousa aponta o cumprimento das leis como a única saída para sair do bloqueio na Assembleia Nacional popular. Com a RDN

2 comentários :

  1. O deputado do Partido da Convergência Democrática (PCD) Victor Mandinga negou esta segunda-feira ter assinado o documento que convoca uma sessão extraordinária de Assembleia Nacional Popular para a discussão e eventual aprovação do programa do governo.

    Victor Mandinga, em declarações à Rádio Sol Mansi, disse que o documento que os dois deputados do PCD assinaram era um pedido de reunião com o Presidente da ANP e não um requerimento para a convocação de uma sessão extraordinária.

    “Eu pessoalmente não assinei nada, mas o meu homólogo do partido assinou no meu nome sem saber que o documento era feita com objectivo de discutir a aprovação do programa de governação”, explicou Mandinga.

    Acrescentou que o país não depende do governo de inclusão ou de unidade nacional para sair da crise vigente, mas sim de um executivo capaz de cumprir com as suas obrigações de governação, de modo a promover paz e desenvolvimento para o país.

    O deputado do PCD afirmou que o governo de Baciro Djá jamais poderá conseguir financiamento com o programa “Terra Ranca”, justificando que o mesmo foi feito para 4 anos, e que se não houvesse a interrupção da governação do Domingos Simões Pereira o cenário podia ser diferente.

    “É necessário um novo programa correspondente ao período restante de governação, porque só assim é que se pode fazer algo de positivo para o país”, alertou Victor Mandinga.

    Sublinhou que o seu partido deseja simplesmente a união de forma a ultrapassar a situação da crise e não as confusões que possam gerar mais problemas.

    Um dos deputados expulso do PAIGC, Rui Diã de Sousa afirmou na manhã de segunda-feira que o requerimento da convocação de uma sessão extraordinária da ANP para a discussão e aprovação do programa de governação foi assinado por 41 deputados de PRS, 15 deputados expulsos do PAIGC, 2 do PCD e 1 do PND.

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  2. O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP),afirmou hoje estar confiante que os dois maiores partidos políticos do país vão chegar a um acordo com ajuda da comunidade internacional para a saída da crise vigente no país.

    Cipriano Cassama falava no encontro com os fiéis muçulmanos que vieram de diferentes pontos do país, e pediram ao Presidente da ANP, para usar a sua influência para o funcionamento normal do hemiciclo.

    “Os dois grandes partidos, neste caso, o PAIGC e o PRS devem sentar-se para conversar como sugeriram as duas ban
    cadas parlamentar e com a minha experiência tenho a certeza de que haverá uma solução para o diferendo dentro de dias “disse.

    Contudo, o Presidente da ANP, frisou que, enquanto deputado da nação não pode pisar a lei, salientando que na casa dos deputados não há diferença entre raça ou religião porque são todos guineenses que receberam a confiança de um povo para o representar.

    Cipriano Cassama disse que os deputados do PRS estão a exigir o que não aceitaram em ocasiões passadas em relação a convocação da sessão extraordinária, indo para as regiões com os 15 parlamentares expulsos do PAIGC a difamar e denigrir a sua imagem e a do primeiro vice-presidente da Assembleia.

    “Mas será que a ANP é dirigida só por estas duas pessoas”, questionou Cassamá para depois acrescentar que são cinco membros que constituem a mesa da ANP.

    Convidou aos presentes a analisarem quem é que está a por em causa a paz e o funcionamento normal da ANP.

    O Presidente da Assembleia Nacional Popular afiançou que nunca irá ser um corruptor nem desestabilizador, e reafirmou que vai cumprir a lei e o regimento da ANP.

    Por seu turno, o porta-voz do grupo de fiéis muçulmanos, Amado Uri Bá disse que estão preocupados com o caminho que a situação política no país está a andar, frisando que o destino na Nação Guineense está nas mãos dos seus dirigentes incluindo o Presidente da ANP.

    “Por isso estamos aqui em nome do povo e da Comunidade Islâmica da Guiné-Bissau, para pedir que haja um consenso nacional que vai nos permitir chegar a solução que procuramos. Na nossa opinião são só duas coisas: a paz e o desenvolvimento. E isso está nas vossas mãos enquanto responsáveis máximos do país “vincou.

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