quinta-feira, 29 de setembro de 2016

O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz , condecora Raúl castro e Fidel Castro com a medalha da mais alta distinção nacional

A Presidência da República da Guiné-Bissau condecora os presidentes cubanos Raúl Castro e Fidel Castro, com a medalha da mais alta distinção nacional “Amílcar Cabral”, como expressão de justo reconhecimento do povo e do Estado da Guiné-Bissau.

Neste sentido, refere que a cerimónia de condecoração “revestirá a solenidade” reservada aos actos do Estado guineense.

Nos dois decretos presidenciais (números 6 e 7), de 27 de Setembro, assinados por José Mário Vaz, a Presidência da República fundamenta a sua decisão pelo “papel determinante” desempenhado pelo povo e as autoridades cubanas, na concretização daquilo que chama de sonho da independência em muitos países africanos, em particular, na proclamação do Estado Soberano da Guiné-Bissau.

No plano de cooperação, a presidência recorda do empenho pessoal dos presidentes Raúl e Fidel Castro, no aprofundamento das relações de amizade e na edificação de novos quadros de cooperação entre os dois países, nomeadamente, através do fornecimento de equipamentos para os combatentes da liberdade da pátria, envio de técnicos cubanos ao país, nos domínios da defesa, segurança, saúde, agricultura, pescas, desporto e na formação de vários quadros guineenses em Cuba e no país.


José Mário Vaz descolou-se na quarta-feira a Cuba. Uma deslocação que se espera servir de oportunidade de fortalecimento e diversificar os laços históricos de amizade, fraternidade e cooperação entre a Guiné-Bissau e Cuba. Com Odemocrata

3 comentários :

  1. O chefe de Estado aceita a proposta que foi feita em reunião de Conselho de Ministros, na terça-feira, e justifica as distinções aos irmãos Castro com o apoio que Cuba sempre deu às causas guineenses, Noticia o noticias ao Minuto.

    Cuba foi um dos aliados da Guiné-Bissau na luta pela independência de Portugal, na década de 1960 e até 1975, e tem mantido no país ações de apoio em várias áreas, como a saúde e educação - acolhendo também muitos quadros guineenses para formação.

    O Presidente da República, José Mário Vaz, partiu hoje para Cuba para uma visita oficial que deverá durar até sábado, disse à Lusa fonte da presidência guineense

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  2. O governo da Guiné-Bissau quer entregar a mais alta distinção do Estado – a medalha Amílcar Cabral – ao presidente de Cuba, Raúl Castro, e ao antigo líder, Fidel Castro, lê-se no comunicado da reunião de Conselho de Ministros de terça-feira. A proposta sujeita ao aval do Presidente da República pretende distinguir “personalidades e entidades que têm dado contributos válidos para o reforço do desenvolvimento e valorização” do país.

    Cuba foi um dos aliados da Guiné-Bissau na luta pela independência de Portugal, na década de 1960 e até 1975, e tem mantido no país acções de apoio em várias áreas, como a saúde e educação, acolhendo também muitos quadros guineenses para formação.

    O governo decidiu ainda propor ao chefe de Estado a atribuição de diploma de mérito de Grau Honra e respectiva medalha “aos internacionalistas cubanos que participaram na luta pela independência”, assim como “nos esforços para a reconstrução nacional”.

    O Conselho de Ministros propôs ainda a entrega da medalha de Ordem Nacional Mérito e Cooperação à brigada médica cubana, ao presidente da Comissão da União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA) e ao presidente do Banco Oeste Africano de Desenvolvimento (BOAD).

    O Presidente da República guineense, José Mário Vaz, viajou ontem para Cuba para uma visita oficial que deverá durar até 1 de Outubro, disse à Lusa fonte da presidência guineense.

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  3. O embaixador de Cuba na Guiné-Bissau, Tomás Lorenzo Gomez, garantiu que o presidente guineense vai visitar o país latino-americano, «o mais tardar até final do mês em curso».

    «Salvo algum imprevisto de última hora, o presidente José Mário Vaz garantiu-me que irá a Cuba até final de setembro», informou o diplomata.

    Lorenzo Gómez expressou ainda a vontade do governo de Havana em continuar a apoiar a melhoria das condições de vida do povo guineense, «sobretudo na área da saúde».

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