O presidente da República disse que o
país conhecerá o novo primeiro-ministro só depois de manter encontros com os
signatários de o “acordo de Conacri” e os partidos com representação
parlamentar
José Mário Vaz falava, esta
segunda-feira, no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, a quando da sua
chegada ao país depois de ter participado na cimeira da União Africana, em
Togo.
“Quando tratamos da democracia
representativa quem fala em nome do país são líderes e representantes dos
partidos políticos com representação parlamentar”, disse.
“A minha chegada vai permitir muitas
movimentações ao nível interno porque o importante neste momento, de facto, é
que as partes desavindas cheguem a um acordo. O país não pode continuar assim
devemos transformar a Guiné-Bissau, nos próximos tempos, num país de trabalho e
de criação de riquezas”, afirma.
José Mário Vaz disse ainda aos
jornalistas que teve a oportunidade de abordar com outros chefes de Estado
situações da crise política na Guiné-Bissau.
Embora não querendo revelar mais
pormenores, o chefe da nação disse que deverá manter contactos com outras
forças e organismos que poderão ser revelados antes da sua ida a cabo-verde, na
próxima quinta-feira, de onde participará na tomada de posse de o seu homólogo,
José Carlos da Fonseca.
Depois da cimeira em Togo, José Mário
Vaz seguiu para Portugal para o controlo médico. A sua chegada é aguardada com
grande expectativa devido a sua responsabilidade na nomeação de o novo
Primeiro-ministro de consenso, resultado das negociações de Conacri.
Três nomes estão na mesa para ocupar o
lugar de o novo líder do executivo. Trata-se de Umaro Sissoko do PAIGC, João
Aladje Fadia figura independente e Augusto Olivais do PAIGC. Com a RSM
Presidente da República reitera que futuro primeiro-ministro será figura de sua confiança
ResponderEliminarO Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, reafirrmou segunda-feira que vai indigitar uma figura de sua confiança para ser o Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, e que irá permitir uma sã coabitação com o chefe de Estado.
José Mário Vaz, em declarações à imprensa ao regressar de um dia da visita à Portugal disse que dificilmente terá unanimidade à volta da escolha que vai fazer, mas ouvirá as partes para tentar reunir o mínimo de consenso que permita desbloquear o país.
Sobre o nome de Umaro Sissoco, para as funções do futuro primeiro-ministro o chefe de Estado nega que seja uma figura desconhecida no seio da classe política e disse que não pode revelar os seus próximos passos.
O Presidente da República deixou entender que só vai iniciar o processo de implementação do acordo assinado em Conacri quando voltar da cerimónia de investidura do Presidente de Cabo-Verde, a ter lugar na quinta-feira.
José Mário Vaz disse que foi a Lisboa analisar a situação política vigente em Bissau com o homólogo português já que Marcelo Rebelo de Sousa não estará em Cabo-Verde, na cerimónia da tomada de posse do Presidente cabo-verdiano.
O chefe de Estado pretende aproveitar a presença dos Chefes de Estado da CPLP na cidade de Praia para pedir conselhos e analisar a crise guineense.
COMPLÔ INTERNACIONAL
ResponderEliminarÉ uma utopia pensar-se em sã coabitação com o Chefe de Estado, como dizem ter afirmado o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz. Será que há coabitação com o Chefe de Estado que aguente? Já estamos a ficar com dúvidas. Sempre o apoiamos, mas cegamente nunca, Senhor Presidente. Parece ter caído na ratoeira da comunidade de Ramos-Horta e companhia LDA. Sabemos que Angola chegou a Conacri interessada na Cimeira, em voo charter. O Presidente JOMAV, sempre vacilante, conseguiu cair na armadilha de satisfazer os caprichos dos seus arqui-inimigos, Domingos Simões Pereira e de certos meios diplomáticos internacionais. Pergunta-se: o que terá feito o actual Primeiro-ministro de errado para merecer tão depressa a exoneração do cargo? Não foi em nome da sã coabitação com o Chefe de Estado que JOMAV o nomeou por duas vezes? Estamos a brincar ou quê?
O que terá estado por detrás de toda esta maquinação fora do parlamento, foi o facto de o Primeiro-ministro, Baciro Dja, ter declarado em 2 de Agosto de 2016, o seguinte: "Não nos podem dizer que temos que fazer um Governo de Unidade Nacional, até nos dizem quem deve ser o Primeiro-ministro desse Governo. Não podemos permitir isso".
Dizia-se, portanto, na altura que esta declaração caiu muito mal no meio político e diplomático. Nada nos assegura que o complô do derrube do Governo de Baciro Djá não seja internacional ou geopolítica.
Nô lanta!
O que estamos pagando na Guiné é resultante da opção errada por uma pessoa que não tem sentido de Estado. Entregar o poder a um burro de ganância desmesurada dá nisso. Temos ainda 3 anos de sacrifício com esse doente travestido de presidente.
ResponderEliminarCoitado do povo.