A Marinha de guerra nacional da
Guiné-Bissau que efectuava as actividades de rotina de fiscalização marítima
nas águas territoriais guineenses, nos últimos dias de Novembro último,
aprisionou oito navios chineses de pesca.
Os referidos navios conduzidos para o
porto de Bissau, foram encontrados a pescar nas águas nacionais com as redes
proibidas pelas normas intencionais de actividades pesqueiras. Esta não é a
primeira vez que navios de pavilhões chineses são capturados pelas autoridades
de fiscalização marítima. Aliás, a captura de pesqueiros chineses em práticas
ilícitas são actos frequentes e constantes no nosso país.
Segundo o Vice-Chefe do Estado-maior de
Armada, o Comodoro Armando Sigá, a unidade naval, para além das suas missões
fiscais de rotinas, tem a missão fundamental de defender a integridade
territorial das zonas marítimas, busca e salvamento e a fiscalização. Hoje
essas missões de fiscalização marítima são cumpridas em conjunto com a Guarda
Nacional através da sua brigada costeira. As acções fiscais conjuntas
permitem-nos inteirar-se da situação dos nossos mares, isso não obstante termos
dificuldades de o controlar eficazmente.
Portanto foi no sentido de efectuar e
controlar o espaço marítimo que o Estado-maior de Armada enviou para o mar, um
destacamento de marinheiros que conseguiram, durante a missão, capturar oito
navios pesqueiros de pavilhões chineses que cometeram infracções, disse o
Comodoro Armando Sigá.
O Comodoro sublinhou que os pesqueiros
foram aprisionados por terem utilizado redes de pesca proibidas. Sendo assim,
eles tinham que ser capturados e sancionados. Adiantou que os proprietários dos
navios aceitaram pagar as multas aplicadas pelas autoridades competentes do
país.
Em termos de equipamentos, o
interlocutor evocou a insuficiência de meios adequados para um melhor
cumprimento das tarefas de fiscalização marítima incumbida. Por outro lado,
disse que a colaboração da sua unidade naval com a Guarda Nacional neste
sentido é muito positiva e frutuosa. Pois, os dados estatísticos deste ano,
isto é, entre Janeiro e Dezembro, apontam que foram aprisionados 12 (doze)
barcos praticando pesca ilícita.Com as FARP’s
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