terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Marinha de guerra nacional da Guiné-Bissau, aprisiona navios chineses de pesca

A Marinha de guerra nacional da Guiné-Bissau que efectuava as actividades de rotina de fiscalização marítima nas águas territoriais guineenses, nos últimos dias de Novembro último, aprisionou oito navios chineses de pesca.

Os referidos navios conduzidos para o porto de Bissau, foram encontrados a pescar nas águas nacionais com as redes proibidas pelas normas intencionais de actividades pesqueiras. Esta não é a primeira vez que navios de pavilhões chineses são capturados pelas autoridades de fiscalização marítima. Aliás, a captura de pesqueiros chineses em práticas ilícitas são actos frequentes e constantes no nosso país.

Segundo o Vice-Chefe do Estado-maior de Armada, o Comodoro Armando Sigá, a unidade naval, para além das suas missões fiscais de rotinas, tem a missão fundamental de defender a integridade territorial das zonas marítimas, busca e salvamento e a fiscalização. Hoje essas missões de fiscalização marítima são cumpridas em conjunto com a Guarda Nacional através da sua brigada costeira. As acções fiscais conjuntas permitem-nos inteirar-se da situação dos nossos mares, isso não obstante termos dificuldades de o controlar eficazmente.

Portanto foi no sentido de efectuar e controlar o espaço marítimo que o Estado-maior de Armada enviou para o mar, um destacamento de marinheiros que conseguiram, durante a missão, capturar oito navios pesqueiros de pavilhões chineses que cometeram infracções, disse o Comodoro Armando Sigá.

O Comodoro sublinhou que os pesqueiros foram aprisionados por terem utilizado redes de pesca proibidas. Sendo assim, eles tinham que ser capturados e sancionados. Adiantou que os proprietários dos navios aceitaram pagar as multas aplicadas pelas autoridades competentes do país.


Em termos de equipamentos, o interlocutor evocou a insuficiência de meios adequados para um melhor cumprimento das tarefas de fiscalização marítima incumbida. Por outro lado, disse que a colaboração da sua unidade naval com a Guarda Nacional neste sentido é muito positiva e frutuosa. Pois, os dados estatísticos deste ano, isto é, entre Janeiro e Dezembro, apontam que foram aprisionados 12 (doze) barcos praticando pesca ilícita.Com as FARP’s

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