PELAS FUTURAS GERAÇÕES
A NOSSA MENSAGEM
Pelas Futuras Gerações e pela nossa! Da profundeza dos Tempos, aportamos à nossa Época!
Trazemos a Sabedoria dos Antigos e do nosso Tempo! Não renegamos a nossa Cultura nem rejeitamos o contributo válido de qualquer outra! Compreendemos melhor o Passado e perspectivamos na medida justa o nosso Futuro Colectivo!
Com o presente Blogue, queremos dar o nosso contributo para uma reflexão isenta sobre o nosso País e a Sociedade que temos ou queremos ter. Não pretendemos ter o exclusivo da Verdade! Reflectimos sobre o que achamos de interesse comum, como contributo para o nosso Desenvolvimento Colectivo, para o qual você está convidado a ter Opinião!
Essa reflexão é necessária para a afirmação e definição de uma Cidadania responsável e para a melhoria da qualidade da nossa Sociedade, determinante para o sucesso ou insucesso de qualquer processo de Desenvolvimento Humano. Um Povo sem Regra de Vida (em Família, na Escola, na Economia, na Política, etc) torna-se um estropício para o resto da Humanidade, a começar por si próprio.
A Vida dos Povos é comparável à uma Corrida de Estafeta em que cada Nova Geração deve fazer a Melhor Corrida possível de modo a Transmitir à Geração Seguinte o Testemunho da sua Competência Global em condições de alcançar a Vitória Final.
Venha connosco! Para o Futuro! Pelas Futuras Gerações que, sem culpa, irão sofrer pelos Erros que a nossa Geração está cometendo contra si própria, tornando-se causa remota do seu possível fracasso ou desconforto, quando já cá não estivermos!
Nós estamos a bordo, buscando o rumo certo! Aceite o nosso convite!
O caminho é longo e movediço! Mas é o caminho! Somos os
INTELECTUAIS BALANTAS NA DIÁSPORA!
FREHU-N-FLIF Nº 34 - SENTIDO
ÉTNICO E ETIMOLÓGICO DO POVO BALANTA
Braza, é uma das várias etnias da
Guiné-Bissau, que compõem o povo guineense. Brazas significa os invictos. Mas
os portugueses quando chegaram para explorar o território que é hoje designado
a Republica da Guiné-Bissau, depararam com esta etnia valente, na tentativa de
conhecer Braza, ouviram as mulheres a perguntar uns aos outros onde estão
B'lantes, a partir daí passaram a tratar Braza por Balantas. A palavra B'lante,
na língua balanta, que significa em português, por tradução directa, homens por
excelências…não faça com os outros o que não gostaria que fizessem consigo.
Braza, mais conhecido por Balanta é um
povo acolhedor, integrando no seu seio hoje na Guiné-Bissau, parte de todas as
outras etnias do país. A sua humildade e bondade, caracterizada nas
solidariedades sinceras, fizeram com que Braza (Balanta), ser o mais numeroso
no tecido social do povo guineense.
Os nomes do Braza (Balanta) têm
significado ligado a sua estrutura familiar e na sua forma única definida na
cultura Balanta, como se pode ler [aqui]
A sua cultura é de rigor, atenta a
falsidade e que estas multifacetadas em etapas, definidas em faces etárias como se pode ler [aqui]
A Língua Balanta é uma língua falada pelo Povo Braza (Balanta).
O paradigma verbal do balanta apresenta os seguintes morfemas de tempo e de modalidade: {-Æ} presente, passado remoto e o futuro, mudança de estado, dêictico, concluso, e inconcluso. Os quatro últimos são usados para expressar a atitude do falante em relação ao conteúdo proposicional ou ao valor de verdade do enunciado, ou em relação ao ouvinte a quem o enunciado se destina. O morfema {-Æ} presente, de acordo com o paradigma verbal e o tipo de verbo, apresenta valores como presente e passado acabado; presente ou futuro inacabado; os morfemas de modalidade, de acordo com o paradigma verbal e o tipo de verbo, apresentam valores como mudança de estado e interrupção da acção, fechamento da acção no tempo e certeza ou não fechamento da acção e incerteza. Como se pode ler [no Dicionário da Língua Balanta]
A Língua Balanta é uma língua falada pelo Povo Braza (Balanta).
O paradigma verbal do balanta apresenta os seguintes morfemas de tempo e de modalidade: {-Æ} presente, passado remoto e o futuro, mudança de estado, dêictico, concluso, e inconcluso. Os quatro últimos são usados para expressar a atitude do falante em relação ao conteúdo proposicional ou ao valor de verdade do enunciado, ou em relação ao ouvinte a quem o enunciado se destina. O morfema {-Æ} presente, de acordo com o paradigma verbal e o tipo de verbo, apresenta valores como presente e passado acabado; presente ou futuro inacabado; os morfemas de modalidade, de acordo com o paradigma verbal e o tipo de verbo, apresentam valores como mudança de estado e interrupção da acção, fechamento da acção no tempo e certeza ou não fechamento da acção e incerteza. Como se pode ler [no Dicionário da Língua Balanta]
Religião
O Braza (Balanta) é um povo animista,
como muitos outros povos do mundo. FADN
é o nome de um divindade do povo Braza ( “Balanta”).
FADN-
são espíritos que segundo crenças do povo Braza (Balanta), Deus envia no nosso
nascimento para nos proteger durante toda a vida terrena e de gerações em
gerações.
Os Animistas acreditam que existem
espíritos que vivem por toda parte, dão vida e protegem todas as coisas. Assim,
segundo a mentalidade animista há espíritos nas rochas, nas árvores, nas
sementes, na água, e nas pessoas estejam estas últimas vivas ou mortas. Eles
acreditam que esses espíritos podem atrair tanto coisas ruins, como boas, assim
os espíritos combatem as doenças e as secas, mas também castigam com
enfermidades e tragédias.
Para que os espíritos desistam de causar
danos, ou para obter algum benefício que se queira alcançar por meio dos
espíritos, é preciso oferecer sacrifícios aos mesmos. Assim, por exemplo o
sacrifício de uma galinha pode agradar os espíritos e se obter uma boa
colheita, ou amarrar um laço de cabelo (simpatia) para que um coqueiro produza
bons cocos, etc. O uso de amuletos (chamados fetiches), entre os animistas, é
muito comum pois os animistas crêem que os amuletos possuem poderes mágicos
para protegê-los do mal.
O Animismo, não é propriamente uma
religião e sim um conjunto de crenças baseadas no culto dos espíritos e está
presente em todo o mundo, especialmente naqueles países onde ainda não foi
implantada uma religião institucional como o cristianismo. Podemos encontrar
tradições animistas entre as tribos primitivas ou povos que ainda se mantém
isoladas da civilização e conservam suas próprias tradições, por exemplo, entre
as tribos aborígenes de países africanos e da Oceânia, na Ásia, entre os
indígenas das três Américas, etc.
É possível, ainda, encontrar elementos
de crenças animistas misturadas com as crenças de outras religiões como
acontece dentro do hinduísmo, do budismo, do islamismo, e até mesmo no
cristianismo, sobre tudo na religiosidade popular (prática da religião a partir
do uso da sabedoria e da experiência popular) onde os cristãos não tiveram o
suficiente ensino bíblico. A essa mistura, chamamos de sincretismo religioso.
No animismo os homens e as mulheres com
conhecimento especial do mundo espiritual são chamados curandeiros, bruxas,
xamãs ou feiticeiros. Os praticantes do animismo vão até essas pessoas para
obter ajuda e protecção dos espíritos e através de rituais de magia e
feitiçaria. A espiritualidade animista pode ser uma "faca de dois
gumes", pois os animistas a usam tanto para praticar o bem, como agradecer
por um benefício alcançado, como também para fazer o mal contra outras, sobre
tudo se for inimiga.
A maioria dos animistas são cheios de
temores e de superstições. Os animistas olham os lugares, árvores, rios, os
estrangeiros, não da mesma forma como os não supersticiosos as olham. Como
simples coisas ou objectos, os animistas estão sempre preocupados em agradar os
espíritos e se alguma coisa acontece com alguém pode ser castigo ou presente
destes, e ainda que a ciência atribua uma causa óbvia para determinado
fenómeno, isso não entra na mentalidade animista que é uma forma de mentalidade
ainda muito primitiva de ver e viver a vida.
Os Animistas também cultuam os espíritos
dos seus ancestrais, os membros da família das gerações anteriores, e os
mortos. Eles acreditam que as pessoas que morrem tornam-se espíritos que são
capazes tanto para ajudar como para ferir aqueles que ainda estão vivos. Os
animistas, frequentemente, oferecem sacrifícios para esses espíritos, na
esperança de ajudá-los a ter boas colheitas, obterem mais dinheiro ou mais
filhos.
Os animistas, acreditam que os espíritos
de seus antepassados podem curar doenças ou outros problemas na família. Se
algum animista esquecer de cultuar os espíritos dos ancestrais ou deixar de
oferecer sacrifícios aos seus antepassados as coisas poderão ir mal. Os
animistas, acreditam que serão punidos por não oferendá-los. Mas, quando o
sacrifício e culto animista, não dá certo, os animistas acreditam que outra
pessoa de fora ou alguém da família deve ter pecado e provocou a ira dos
ancestrais. Isso gera desconfiança, uns dos outros e é preciso descobrir o
culpado para que este seja punido por ter atraído o mal e a ira dos espíritos.
Isso é terrível, porque entre os animistas há sempre um clima de hostilidade e
insegurança, pois tudo o que acontece de ruim pode ser por causa da presença de
alguém que cometeu algum delito.
O animismo não possui livros sagrados,
como o cristianismo, o judaísmo e o islamismo, as suas crenças e histórias são
transmitidas de geração em geração, de pai para filhos e netos de forma oral em
forma de contos ou de ensinamentos e também através de exemplos e das práticas
ritualísticas tradicionais.
Braza, sendo um povo aberto, aderiu-se em massa
no cristianismo e católico romano, e não só, tais como protestantes e a religião
muçulmana. Como se pode ver [aqui]
(até próxima edição)
PARTICIPA COM A TUA OPINIÃO!
Conhecendo a realidade do País, você estará colaborando para a Paz e Estabilidade Política e Social da Guiné-Bissau, pela Verdade e Justiça! Por isso, leia o nosso próximo Tema, neste blogue.
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