A Guiné-Bissau vai relançar o processo
de candidatura a Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), avançou, esta quarta-feira, a agência de
notícias guineense ANG.
De acordo com uma nota de imprensa do
Instituto de Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP), «a candidatura
guineense a esta distinção mundial será remetida ao Comité da UNESCO até 2020.
«Por isso, será organizada entre os dias
16 e 19 do mês em curso um atelier na cidade de Bubaque com a participação dos
membros do Comité de Pilotagem das instituições nacionais, internacionais e
representantes das comunidades locais», lê-se na nota.
O comunicado informa ainda que durante o
referido encontro serão apresentados, entre várias temáticas, «a nova visão
estratégica da recandidatura, bem como o plano Estratégico do Desenvolvimento
Regional de Bolama-Bijagós.
Na nota o IBAP recorda que «será a
segunda tentativa da candidatura da Guiné-Bissau a Património Mundial da
UNESCO», após o fracasso da primeira, em 2012, «motivado pela não observância
de determinados critérios de elegibilidade definidos pelo Comité da UNESCO.
«Os participantes na reunião de Bubaque
deverão proceder uma análise crítica sobre o dossier da anterior candidatura,
apontando soluções para a melhoria, centralizando o debate na melhoria da
gestão integrada da Reserva da Biosfera do Arquipélago de Bolama-Bijagós,
maximizando assim as experiências da organização Mar de Wadden e da União
Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e de outros parceiros
estratégicos», refere o comunicado.
A nota salienta que quatro locais do
país já foram classificados «como zonas húmidas de importância internacional,
nomeadamente o arquipélago dos Bijagós, Parque Natural de tarrafes do Rio Cacheu,
Parque Nacional das Lagoas de Cufada e a Lagoa de Wendu Tcham».
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