terça-feira, 28 de março de 2017

Presidente da Assembleia Nacional da Guiné-Bissau, Cipriano Cassama, realça papel da CNE no exercício da cidadania política na Guiné-Bissau

O Presidente do Parlamento afirmou que a apresentação pública, hoje em Bissau, do Relatório das Eleições de 2014, dá credibilidade a Comissão Nacional de Eleições “pela sua contribuição na cidadania política na Guiné-Bissau”.

Cipriano Cassama que presidia ao acto na sede da Assembleia Nacional Popular afirmou que, no plano político, o mesmo pode significar uma oportunidade para reavaliação do curso dos exercícios políticos que foram legitimados nessas eleições mas que, segundo as suas palavras, “ a conclusão é, social e politicamente, negativa no seu conjunto”.

“ As eleições presidenciais e legislativas de 2014 foram interpretadas, por todos guineenses e pelos nossos amigos e parceiros de desenvolvimento, como uma esperança para o cimentar das conquistas dos valores da liberdade, democracia, paz, sossego e tranquilidades sociais”, disse Cassama.

Mas, acrescenta, “aquilo que se afigurava como o resgatar dos sonhos de uma Guiné de mudança foi transformado num grande pesadelo que agita o quotidiano individual e colectivo” dos guineenses.

Por outro lado, o Presidente do Parlamento pede a fixação do próximo ciclo eleitoral na data legalmente prevista.

Igualmente no acto usaram de palavra, o Secretário Executivo da CNE, Idrissa Djaló, o Delegado da União Europeia, Victor dos Santos e o Representante Adjunto do PNUD, Gabriel D`alva que, realçaram a necessidade de reformas no Código Eleitoral guineense, por forma a se ajustar à actual realidade sociopolítica.

A produção do Relatório das Últimas Eleições presidências e Legislativas de 2014 contou com as assistências técnica e financeira do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a União Europeia (UE).


No escrutínio de 2014, o actual chefe de Estado, José Mário Vaz, ganhou as presidenciais na segunda volta com cerca 62 por cento dos votos contra o seu adversário, Nuno Gomes Nabiam que obteve pouco mais de 38 por cento de votos, e o PAIGC, por sua vez venceu as legislativas com 57 mandatos, seguido do PRS com 41, num total de 102 parlamentares. Com Agencia noticiosa da Guiné-Bissau

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