O Presidente da República, José Mário
Vaz presidiu sábado o lançamento da pedra para o alargamento e alcatroamento da
estrada que liga Buba, na região de Quinara à Catio, na de Tombali, numa
extensão de 60 quilómetros.
A nova obra, financiada pelo Banco Oeste
Africano de Desenvolvimento (BOAD) num montante de cerca de 25 mil milhões de
Francos CFA, múltiplas vezes adiada pelos sucessivos governos, conta com o
revestimento de uma camada de até cinco centímetros além de duas bermas com
pelo menos dois metros de largura.
Os trabalhos, que vão durar 22 meses,
estão sendo executados pela empresa argelina "Arezki SA", e vão
contemplar ainda a criação de uma portagem em Batambali e melhoria das estradas
urbanas das duas cidades.
Na cerimónia de lançamento da primeira
pedra deste empreendimento, O presidente José Mário Vaz sublinhou que a nova infra-estrutura
será uma nova oportunidade para a melhoria das vidas das populações locais e da
economia das duas regiões.
"Mas só se efectivará- essa
melhoria- quando houver outras acções que a capitalize", avisou o chefe de
Estado referindo-se, nomeadamente, a criação de um processo de desenvolvimento
integrado que passa pelo investimento produtivo capaz de criar riquezas para o
povo do sul.
Lembrou que Catió esteve durante muitos
anos isolada do resto do país por falta de acesso e, desta forma, excluída do
seu desenvolvimento. Citou as várias tentativas efectuadas pelos sucessivos
governos no sentido da construção daquela via que, no entanto, devido a várias
razões, explicou José Mário Vaz, não resultaram.
"Enquanto Presidente da Republica,
garanto-vos que tudo farei para que esta obra chegue ao fim e para que em Abril
de 2019 voltemos a reencontrar aqui para a sua inauguração", declarou.
O chefe de estado exortou as populações
das duas regiões a estarem vigilantes e denunciarem qualquer irregularidade que
não esteja prevista no caderno de encargo do projecto.
A concluir, destacou ser seu desejo e
obrigação devolver à zona sul a condição de maior celeiro do país e agradeceu a
UEMOA e o BOAD pelo acompanhamento às autoridades guineenses "nesta
caminhada" de redução da pobreza e promoção do bem-estar da população.
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