Secretário-geral do Partido da Renovação
Social (PRS), Florentino Mendes Pereira apelou no fim da tarde desta
quarta-feira, 14 de junho 2017, a missão do Comité de Sanções das Nações Unidas
para levantarem os castigos impostos a alguns altos chefes militares guineenses
considerados de protagonistas do golpe de Estado de 12 de abril de 2012.
O político que falava à imprensa, depois
de uma reunião mantida com a missão para avaliar a situação das sanções contra
os militares protagonistas do golpe de Estado de 12 de abril de 2012, bem como
analisar a situação da crise política que assola o país há cerca de dois anos.
Florentino Mendes Pereira explicou na
sua curta declaração que abordaram com a missão a situação dos militares,
sobretudo a questão das sanções impostas há cinco anos, que de acordo com ele,
deve ser levantado.
“O comportamento dos militares hoje é de
louvar, portanto isso demonstra que as sanções devem ser levantadas. Militares
deram provas de mudança do comportamento, pelo que defendemos o levantamento
destas sanções contra eles”, referiu.
Secretário
Nacional do PAIGC, Aly Hijazy pede manutenção de sanções impostas a alguns chefes
militar guineenses
Secretário Nacional do Partido Africano
da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Aly Hijazy disse que o teor do
encontro com a delegação do Comité de Sanções da ONU versa sobre sanções contra
os autores do golpe militar em 2012, bem como a questão da implementação do
acordo de Conakry.
Aly conta que o PAIGC posicionou-se
claramente a favor da manutenção das sanções, porque “ajudaram na manutenção da
tranquilidade e do funcionamento das estruturas no país, ou seja, as sanções
deram tranquilidade ao país e serviu de exemplo a crise actual por parte dos
militares”.
Informou neste particular que o encontro
com a missão visa auscultar as estruturas influentes do país, a fim de poderem
tirar conclusões para um eventual levantamento ou agravamento de sanções contra
os autores do golpe de Estado de 12 de Abril do ano 2012.
Salienta-se que a missão do Comité de
Sanções chegou ontem ao país, 13 de Junho, com o intuito de avaliar com as
autoridades nacionais bem como com as forças políticas as sanções impostas aos
militares, como também analisar a crise política.
A missão já reuniu com organizações da
sociedade civil guineense e parceiros internacionais que integram o denominado
‘Grupo P5’, designadamente ONU, CEDEAO, União Africana, União Europeia, CEDEAO
e CPLP. Com Odemocrata
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