"Ki ki di nos tene balur"...
Na abertura oficial da Campanha de Comercialização e Exportação da Castanha de Caju de 2018, presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou as seguintes:(...)A pedido da população o preço para 2018 da Castanha de Cajú é de 1.000xof (mil francos por kilo).(...)É com muito orgulho, que tomei conhecimento de que foi comprovado a boa qualidade da nossa Castanha de Caju - Amêndoa de Cajú da Guiné-Bissau é considerada uma das melhores do mundo. "Ki ki di nos tene balur"(...)Um apelo ao Governo maior atenção a Fileira do Caju, porque é um dos sectores importantes para o crescimento da nossa economia que tanto almejamos. Devemos criar condições aos nossos agricultores sobretudo disponibilizar-lhes mais informações da forma como cuidar das plantações, ou seja, tratamento da zona de cultivo, renovação da plantação pois algumas arvores estão envelhecidas, espaçamento apropriados entre os cajueiros ou o reordenamento das plantações e por fim ajudar a formar os agricultores no local sobre técnicas produtivas afim de otimizar a produção nacional.(...)Juntos vamos continuar a trabalhar para o lema da "Tolerância zero à saída clandestina do cajú guineense para o exterior". Peço a todos os cidadãos e sobretudo as entidades cuja missão é fiscalizar, simplificar e facilitar os procedimentos para que a campanha seja um sucesso, e naturalmente cumprindo as orientações definidas pelo Governo, ou seja, dando informações correctas, objectivas e melhorar a qualidade do atendimento.Devemos evitar criar dificuldades para em seguida vender facilidades.(...)Esta oficialmente aberta a Campanha de Comercialização e Exportação da Castanha de Caju de 2018.
O preço da licença de exportação da
castanha de caju na Guiné-Bissau diminuiu para 1,5 milhões de francos cfa
(cerca de 2.290 euros), anunciou hoje o presidente da Agência Nacional de Caju
(ANCA), Malam Djaura.
"A licença de exportação,
convencionalmente chamada de alvará de exportação, o ano passado custava cinco
milhões de francos cfa (cerca de 7,6 mil euros) e este ano baixou para 1,5
milhões de francos cfa", afirmou Malam Djaura.
O presidente da ANCA, entidade que regula
o setor do caju, disse também que este ano todo o caju tem de ser
obrigatoriamente embalado em sacos com um timbre a indicar o ano da colheita e
a origem do produto.
"Antes a castanha de caju era
embalada em sacos sem nenhuma mensagem escrita e desta vez é obrigatório. A
embalagem deve estar já com a origem e ano da colheita", explicou.
As novas medidas hoje anunciadas constam
de um despacho elaborado depois de uma reunião, realizada no final de março,
entre entidades governamentais e associações e organizações que representam os
privados, que operam no setor do caju.
"Este despacho vem detalhar
determinados aspetos relacionados com as obrigações dos operadores económicos
que se vão envolver no setor e corrigir fragilidades que existiam nos
instrumentos anteriores", explicou Malam Djaura.
A ideia, segundo o presidente da ANCA, é a
Guiné-Bissau ter uma campanha de caju "com melhor acompanhamento para que
todo o mundo possa sair satisfeito".
Outra novidade, é uma autorização especial
que vai ser concedida a todos os veículos que vão estar envolvidos no
escoamento da castanha de caju para Bissau.
"Este ano a Direção-Geral de Viação e
Transportes Terrestres é a única entidade responsável pela emissão de uma
autorização especial de circulação. O veículo que tiver este certificado pode
circular livremente", disse.
O presidente da ANCA disse também que
estão a ser criadas condições para desencorajar a saída de castanha de caju
"por outras vias".
"Há uma sensibilização pedagógica que
está a ser feita para que as pessoas entendam que há mais-valia em vender o
produto cá dentro e há mais segurança", salientou.
A campanha de comercialização do caju na
Guiné-Bissau, que arrancou a 24 de março, vai decorrer até meados de setembro.
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