Portugal formalizou este sábado, 23 de
fevereiro de 2019, a entrega do último kit de materiais eleitorais à Comissão
Nacional de Eleições, para as eleições legislativas de 10 de março.
A formalização da entrega dos materiais
ocorreu dois dias depois de a Comissão Nacional de Eleições ter recebido do
governo guineense os cadernos eleitorais definitivos, com setecentos e sessenta
e um mil e seiscentos e setenta e seis potenciais eleitores. O ato foi
testemunhado pela comunidade internacional, em particular a Comunidade Económica
dos Estados da África Ocidental [CEDEAO] e a União Africana [UA].
José Pedro Sambú, presidente da Comissão
Nacional de Eleições, recebeu de Portugal 951.516 boletins de voto, 6.400 atas
constituintes, 64.000 atas síntese, 6.400 listas próprias dos votantes, 64.000
minutas de protesto e reclamações, 6.400 folhas de descarga dos votos obtidos,
6.400 folhas de descarga obtidos por sexo e 3.500 carimbos para as mesas de
voto.
No seu breve discurso após a assinatura
e troca dos dossiês, José Pedro Sambú realça a contribuição de Portugal no
processo eleitoral guineense e sublinha, no entanto, o percurso daquele país,
sobretudo nas relações multissecular de cariz histórico, social, cultural e
político.
Com a entrega, hoje, do último grupo dos
materiais eleitorais à CNE, Sambú reafirma, assegurando que a logística “está
completamente garantida”.
“Caminho está trilhado para redobrarmos
de forma abnegada e árdua os esforços conjugados com vista ao intrínseco
cumprimento da agenda eleitoral e que o dia 10 de março seja o dia das eleições
legislativas na Guiné-Bissau”, sublinhou, expressando a sua gratidão à
comunidade internacional pelos apoios e contribuições dados à CNE e ao país.
Por sua vez o embaixador de Portugal na
Guiné-Bissau, António Alves Cardoso, diz esperar umas eleições pacíficas sem
grandes situações que eventualmente possam vir dos partidos políticos.
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