O National Intelligence Council (NIC), um órgão consultivo do Governo
norte-americano para questões estratégicas, prevê que em 2030 se
confirme o reforço do poder dos países emergentes, salientando que “a
Ásia vai ultrapassar a América do Norte e a Europa em poder global, com
base no PIB, população, gastos militares e investimento em tecnologia”,
pode ler-se no relatório Global Trends 2030, divulgado ontem.
Apesar de não se antever a existência de uma única superpotência, espera-se que a China ultrapasse economicamente os EUA antes de 2030. “A China não vai substituir os EUA a nível global. Ser a maior potência económica é importante. [Mas] não é a maior potência económica que se torna sempre, necessariamente, na superpotência”, disse Mathew Burrows, membro do NIC, numa conferência de imprensa, citado pela agência Reuters.
O principal motor das mudanças no futuro será uma sociedade que se organiza em redes, com especial enfoque numa sociedade média emergente. “Pela primeira vez, a maior parte da população mundial não será pobre e a classe média será o setor social e económico mais importante na vasta maioria dos países”, diz o NIC.
No que diz respeito às alterações demográficas, prevê-se que o aumento populacional se dê sobretudo nos países em desenvolvimento, a par do avanço do envelhecimento nos países industrializados.
Quanto ao ambiente, e sem lugar a grandes surpresas, as “alterações climáticas irão agravar as perspetivas de disponibilidade” de recursos essenciais, sendo que se espera um aumento do consumo de alimentos (35%), água (40%) e energia (50%).
Apesar de não se caminhar para um cenário de escassez, o facto é que, alerta o relatório, os responsáveis políticos “terão se ser proativos para evitar tal futuro”.
O relatório do NIC, cujas conclusões foram noticiadas esta tarde pelo Público na sua página online, é publicado no início de cada mandato com o intuito de deixar pistas que orientem a administração americana.
Apesar de não se antever a existência de uma única superpotência, espera-se que a China ultrapasse economicamente os EUA antes de 2030. “A China não vai substituir os EUA a nível global. Ser a maior potência económica é importante. [Mas] não é a maior potência económica que se torna sempre, necessariamente, na superpotência”, disse Mathew Burrows, membro do NIC, numa conferência de imprensa, citado pela agência Reuters.
O principal motor das mudanças no futuro será uma sociedade que se organiza em redes, com especial enfoque numa sociedade média emergente. “Pela primeira vez, a maior parte da população mundial não será pobre e a classe média será o setor social e económico mais importante na vasta maioria dos países”, diz o NIC.
No que diz respeito às alterações demográficas, prevê-se que o aumento populacional se dê sobretudo nos países em desenvolvimento, a par do avanço do envelhecimento nos países industrializados.
Quanto ao ambiente, e sem lugar a grandes surpresas, as “alterações climáticas irão agravar as perspetivas de disponibilidade” de recursos essenciais, sendo que se espera um aumento do consumo de alimentos (35%), água (40%) e energia (50%).
Apesar de não se caminhar para um cenário de escassez, o facto é que, alerta o relatório, os responsáveis políticos “terão se ser proativos para evitar tal futuro”.
O relatório do NIC, cujas conclusões foram noticiadas esta tarde pelo Público na sua página online, é publicado no início de cada mandato com o intuito de deixar pistas que orientem a administração americana.
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