Bissau - Os partidos signatários de Pacto de
transição depositaram, esta quarta-feira, 12 de Dezembro, junto do
Supremo Tribunal de Justiça (STJ) um pedido de impugnação da eleição de
Rui Nené para o cargo de Presidente da Comissão Nacional de Eleições
(CNE).
O grupo que apoia o golpe de Estado de 12 de
Abril sustenta que, de acordo com Fernando Vaz, actual ministro da
Presidência e Porta-voz de transição, a eleição do Juiz Conselheiro Rui
Nené não obedece aos critérios estabelecidos no pacto de transição
firmado em Maio, que resultou na formação do actual Executivo.
«Trata-se de uma figura independente, que não foi escolhida pelo PAIGC para a Presidência da CNE», referiu Fernando Vaz.
Ainda durante esta semana, o grupo anunciou em conferência de imprensa que não reconhece a escolha de Rui Nené.
Na altura, Artur Sanhaa, que se assumiu como Coordenador do grupo, disse que utilizará todos os «meios legais» e judiciais para a correcção de uma alegada ilegalidade, que dizem estar em volta do processo de escolha de Rui Nené.
Os contestatários da eleição sustentam ainda as suas reclamações numa alegada fraude: «Ele foi escolhido de forma extemporâneo, parcial, sem isenção e independência».
Neste sentido, de acordo com Artur Sanhaa, a eleição não vai ao encontro das disposições estabelecidas no quadro das negociações da CEDEAO e consignadas no Acordo de transição.
O grupo acusa aina do PAIGC, partido proponente do nome de Rui Nené, de falta de vontade de contribuir para a solução dos problemas da Guiné-Bissau, quando este partido se recusou assinar e reconhecer o pacto.
Com esta nova posição está aberta mais uma crise no quadro da transição na Guiné-Bissau, assegurada unicamente pela CEDEAO.
«Trata-se de uma figura independente, que não foi escolhida pelo PAIGC para a Presidência da CNE», referiu Fernando Vaz.
Ainda durante esta semana, o grupo anunciou em conferência de imprensa que não reconhece a escolha de Rui Nené.
Na altura, Artur Sanhaa, que se assumiu como Coordenador do grupo, disse que utilizará todos os «meios legais» e judiciais para a correcção de uma alegada ilegalidade, que dizem estar em volta do processo de escolha de Rui Nené.
Os contestatários da eleição sustentam ainda as suas reclamações numa alegada fraude: «Ele foi escolhido de forma extemporâneo, parcial, sem isenção e independência».
Neste sentido, de acordo com Artur Sanhaa, a eleição não vai ao encontro das disposições estabelecidas no quadro das negociações da CEDEAO e consignadas no Acordo de transição.
O grupo acusa aina do PAIGC, partido proponente do nome de Rui Nené, de falta de vontade de contribuir para a solução dos problemas da Guiné-Bissau, quando este partido se recusou assinar e reconhecer o pacto.
Com esta nova posição está aberta mais uma crise no quadro da transição na Guiné-Bissau, assegurada unicamente pela CEDEAO.
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