
Falando em nome dos colegas advogados de defesa, Justino Sá
manifestou a intenção de ver realizada a justiça com base em critérios
da legalidade e objectividade e não de subjectividade.
“Nós esperamos que a justiça seja feita, a
justiça no bom sentido. Durante esta maratona que fizemos em quase três
semanas, eu penso que o objectivo é busca daquilo que é a justiça para
este caso. Que aqueles que vão ser condenados sejam condenados de acordo
com o que diz a lei, na base de critério legal e os que vão ser
absolvidos que sejam absolvidos, mas na base de critérios objectivos e
não subjectivos”, afirmou.
“Este é que é o espírito que norteou a nossa presença aqui, achamos
que o tribunal também está a trabalhar com esse espírito. Durante esses
dias nós vimos que, apesar de o tribunal ser militar, o comportamento
do seu juiz vai ser imparcial. É isso que queremos que continue”,
acrescentou Justino Sá em nome dos seus colegas.
Sobre a não apresentação de provas com relação a muitas acusações
feitas, Justino Sá disse que, numa situação de golpe de estado, várias
suspeitas são levantadas, mas tudo deve ser feito com base em factos.
“É claro que, em situações destas, nós sabemos qual é a situação de
golpe de estado, onde são levantadas muitas suspeitas. As vezes,
levantamos suspeitas sem termos factos para as provar. Eu acho que é ao
juiz a quem cabe decidir de acordo com os factos”, Justino Sá.
Para já, as audiências das 17 pessoas suspeitas de envolvimento no caso terminaram terça-feira.
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