quinta-feira, 12 de setembro de 2013

OPINIÃO: HOJE É UM DIA MUITO IMPORTANTE PARA OS GUINEENSES



Hoje em dia mais que nunca, urge dentro da intelectualidade guineense, que apareçam homens com capacidade de modificar esse estado em que se encontra a Guiné, devemos ter a coragem e sobre tudo a capacidade de saber enfrentar com dignidade e amor a nossa pátria, contra dos que não querem mudar nada, porque o tal estado lhes beneficia, acabar com os intriguistas, os que só sabem fomentar, e usar a velha estratégia de dividir para se poder reinar melhor, acabar com os inúteis, acabar com os que só sabem criticar e sem fazer autocritica.

Paulino Nancabú

 Hoje é um dia muito importante no que concerne aos guineenses, estamos celebrando o nascimento do nosso fundador, um homem que foi capaz de mudar a história e por na mapa o nome do nosso País em grande, todos os que são guineenses e que se sentem guineense, porque não basta só ser guineense, tem que se sentir guineense para poder ter a força suficiente de participar num debate claro, honesto e com responsabilidade histórica e intelectual sobre o nosso país.

Todos devemos participar de uma forma ativa, positiva para erguer de novo o nome do nosso querido e amado País, devemos igualmente refletir sobre o que tem acontecido nesse 40 anos da nossa independência e deixar de fazer discursos demagógicos sobre atribuição de quem tem fomentado o tribalismo na Guiné, vamos ser honesto intelectualmente, deixar uma vez por todo atribuir essa responsabilidade aos que pertencem grupo étnico Balantas, todos sem exceção de raça, grupo social e quadrante politica, tem a sua responsabilidade com o deterioro do estado e da vida em si na Guiné, os militares são parte de problema, os políticos tem a sua parte, a sociedade civil também tem a sua parte, os simples cidadãos tem as suas responsabilidades, assim como os quadros guineenses tanto na Guiné como na diáspora, por não saber conquistar o seu devido espaço na nossa sociedade, ou simplesmente não souberam aproveitar a oportunidade que muitos tiveram para fazer diferença, infelizmente muitos que tiveram certa responsabilidade na governação ou na toma de decisão não fizeram melhor que os chamados “Analfabetos” ou os que usam a famosa expressão “N´bai luta”.

Quero ainda ressaltar que estamos num momento muito difícil que precisa de homens esclarecidos, honestos e com vontade de marcar diferença e mudar a história da Guiné como no seu dia fez o nosso heroico Amílcar Lopes Cabral, dar a volta ao esse ciclo de instabilidade que temos vivido sem fim; povo tem que deixar de dormir e perder o medo de protestar, de demandar o seu direito e de querer um Guiné diferente, onde todos cabemos, onde todos devem ter as mesmas oportunidade no aceso a educação, saúde, saneamento básico, cultura, infraestrutura nas nossas comunidades, e sobre tudo ter um serviço público de qualidade ao nosso despor, que o estado começa a olhar e servir o povo, que tudo não fica só na praça de Bissau, como tem sido.

Não podemos cair nesse sentimento que está-se proliferar no sentimento guineense que não pertence o grupo étnico Balanta, o odio que está ser cultivado, o desprezo, o de achar que o nosso problema são motivado pelo esse grupo étnico, sabemos que essa comunidade não tem beneficiado em nada, porque é de conhecimento que zona onde habitam continua a ser os mais pobre da nossa terra, são praticamente abandonados as suas sorte, sei que muito vão dizer que é mentira, até haverá quem vai-me atacar por ter coragem de plasmar aqui o que muitos que tem sofrido com insinuação dos não Balanta, e isso é sabido, é sentido sobre tudo pelos que não são suspeitos de costume por ter nome ou apelido que não é o usual dos Balantas, que já sofreram com esse tipo de comentário, porque o outro no seu imaginar nunca pensou pelo nome ou apelido que o “flano” podia pertencer a esse grupo, não tenham manifestado abertamente, deve ser por não querer entrar em polemicas, mais como que só podemos avançar fazendo reflexões honestas e ter a coragem de dizer com respeito e admiração que tenho por todos os outros grupos que fazem parte do nosso rico mosaico étnico guineense de que infelizmente é uma situação que cada vez está ser recorrente.

Hoje em dia mais que nunca, urge dentro da intelectualidade guineense, que apareçam homens com capacidade de modificar esse estado em que se encontra a Guiné, devemos ter a coragem e sobre tudo a capacidade de saber enfrentar com dignidade e amor a nossa pátria, contra dos que não querem mudar nada, porque o tal estado lhes beneficia, acabar com os intriguistas, os que só sabem fomentar, e usar a velha estratégia de dividir para se poder reinar melhor, acabar com os inúteis, acabar com os que só sabem criticar e sem fazer autocritica.

Hoje em dia na nossa Guiné urge dizer basta aos intriguistas, aos que nos querem manter refém dos seus interesses, aos que não querem mudar nada, aos que só fomentam o tribalismo, aos incompetentes, a todos os que estão na cena politica, aos militares, aos funcionários públicos, a sociedade civil, aos ONGs, a todos os que não estão para marcar diferença como outrora fez o nosso glorioso Amílcar Cabral.

Paulino Nancabú

Sem comentários :

Enviar um comentário


COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.