Hoje em dia mais
que nunca, urge dentro da intelectualidade guineense, que apareçam homens com
capacidade de modificar esse estado em que se encontra a Guiné, devemos ter a
coragem e sobre tudo a capacidade de saber enfrentar com dignidade e amor a
nossa pátria, contra dos que não querem mudar nada, porque o tal estado lhes
beneficia, acabar com os intriguistas, os que só sabem fomentar, e usar a velha
estratégia de dividir para se poder reinar melhor, acabar com os inúteis,
acabar com os que só sabem criticar e sem fazer autocritica.
Paulino
Nancabú
Hoje
é um dia muito importante no que concerne aos guineenses, estamos celebrando o
nascimento do nosso fundador, um homem que foi capaz de mudar a história e por
na mapa o nome do nosso País em grande, todos os que são guineenses e que se
sentem guineense, porque não basta só ser guineense, tem que se sentir
guineense para poder ter a força suficiente de participar num debate claro,
honesto e com responsabilidade histórica e intelectual sobre o nosso país.
Todos devemos participar de uma forma
ativa, positiva para erguer de novo o nome do nosso querido e amado País,
devemos igualmente refletir sobre o que tem acontecido nesse 40 anos da nossa
independência e deixar de fazer discursos demagógicos sobre atribuição de quem
tem fomentado o tribalismo na Guiné, vamos ser honesto intelectualmente, deixar
uma vez por todo atribuir essa responsabilidade aos que pertencem grupo étnico
Balantas, todos sem exceção de raça, grupo social e quadrante politica, tem a
sua responsabilidade com o deterioro do estado e da vida em si na Guiné, os
militares são parte de problema, os políticos tem a sua parte, a sociedade
civil também tem a sua parte, os simples cidadãos tem as suas
responsabilidades, assim como os quadros guineenses tanto na Guiné como na
diáspora, por não saber conquistar o seu devido espaço na nossa sociedade, ou
simplesmente não souberam aproveitar a oportunidade que muitos tiveram para
fazer diferença, infelizmente muitos que tiveram certa responsabilidade na
governação ou na toma de decisão não fizeram melhor que os chamados
“Analfabetos” ou os que usam a famosa expressão “N´bai luta”.
Quero ainda ressaltar que estamos num
momento muito difícil que precisa de homens esclarecidos, honestos e com
vontade de marcar diferença e mudar a história da Guiné como no seu dia fez o
nosso heroico Amílcar Lopes Cabral, dar a volta ao esse ciclo de instabilidade
que temos vivido sem fim; povo tem que deixar de dormir e perder o medo de
protestar, de demandar o seu direito e de querer um Guiné diferente, onde todos
cabemos, onde todos devem ter as mesmas oportunidade no aceso a educação,
saúde, saneamento básico, cultura, infraestrutura nas nossas comunidades, e
sobre tudo ter um serviço público de qualidade ao nosso despor, que o estado
começa a olhar e servir o povo, que tudo não fica só na praça de Bissau, como
tem sido.
Não podemos cair nesse sentimento que
está-se proliferar no sentimento guineense que não pertence o grupo étnico
Balanta, o odio que está ser cultivado, o desprezo, o de achar que o nosso
problema são motivado pelo esse grupo étnico, sabemos que essa comunidade não
tem beneficiado em nada, porque é de conhecimento que zona onde habitam
continua a ser os mais pobre da nossa terra, são praticamente abandonados as
suas sorte, sei que muito vão dizer que é mentira, até haverá quem vai-me
atacar por ter coragem de plasmar aqui o que muitos que tem sofrido com
insinuação dos não Balanta, e isso é sabido, é sentido sobre tudo pelos que não
são suspeitos de costume por ter nome ou apelido que não é o usual dos
Balantas, que já sofreram com esse tipo de comentário, porque o outro no seu
imaginar nunca pensou pelo nome ou apelido que o “flano” podia pertencer a esse
grupo, não tenham manifestado abertamente, deve ser por não querer entrar em
polemicas, mais como que só podemos avançar fazendo reflexões honestas e ter a
coragem de dizer com respeito e admiração que tenho por todos os outros grupos
que fazem parte do nosso rico mosaico étnico guineense de que infelizmente é
uma situação que cada vez está ser recorrente.
Hoje em dia mais que nunca, urge dentro
da intelectualidade guineense, que apareçam homens com capacidade de modificar
esse estado em que se encontra a Guiné, devemos ter a coragem e sobre tudo a
capacidade de saber enfrentar com dignidade e amor a nossa pátria, contra dos
que não querem mudar nada, porque o tal estado lhes beneficia, acabar com os
intriguistas, os que só sabem fomentar, e usar a velha estratégia de dividir
para se poder reinar melhor, acabar com os inúteis, acabar com os que só sabem
criticar e sem fazer autocritica.
Hoje em dia na nossa Guiné urge dizer
basta aos intriguistas, aos que nos querem manter refém dos seus interesses,
aos que não querem mudar nada, aos que só fomentam o tribalismo, aos incompetentes,
a todos os que estão na cena politica, aos militares, aos funcionários
públicos, a sociedade civil, aos ONGs, a todos os que não estão para marcar
diferença como outrora fez o nosso glorioso Amílcar Cabral.
Paulino
Nancabú
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