Papa Francisco denuncia falta de respeito pela dignidade humana, que se vê também na crise económica
O Papa Francisco lembrou hoje no Vaticano as vítimas do “enésimo trágico naufrágio” que aconteceu ao largo da ilha italiana de Lampedusa, considerando que este incidente é uma “vergonha”.
“Ocorre-me a palavra vergonha. É uma vergonha”, disse, durante uma audiência concedida aos participantes num encontro promovido pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz (Santa Sé), no 50.º aniversário da encíclica ‘Pacem in terris’, de João XXIII.
Pelo menos 93 imigrantes morreram quando a embarcação onde viajavam naufragou ao tentar chegar a Lampedusa e entre os mortos estão quatro crianças; mais de 250 pessoas que se encontravam a bordo continuam desaparecidas.
“Rezemos juntos a Deus por quem perdeu a vida, homens, mulheres, crianças, pelos familiares e por todos os deslocados. Unamos os nossos esforços para que não se repitam semelhantes tragédias”, pediu o Papa, que em julho visitou Lampedusa, onde alertou para a “globalização da indiferença” face a estes dramas.
Segundo Francisco, apenas uma “colaboração decidida de todos” pode ajudar a prevenir novos acidentes.
O Papa manifestou a sua “grande dor” e relacionou o novo naufrágio com a “desumana crise económica mundial, que é um grave sintoma de falta de respeito pelo homem”.
Assim que a notícia foi divulgada, Francisco tinha deixado uma mensagem na sua conta da rede social Twitter: “Rezemos a Deus pelas vítimas do trágico naufrágio ao largo de Lampedusa”.
Francisco deixou no Vaticano um apelo para que se repensem os “modelos de desenvolvimento e de ação” a todos os níveis, para que exista “um mundo de paz”.
“É missão de todos os homens construir a paz, a exemplo de Jesus Cristo, através de duas estradas: promover e praticar a justiça, com verdade e amor; contribuir, cada um segundo as suas possibilidades, para o desenvolvimento humano integral, segundo a lógica da solidariedade”, acrescentou.
O Papa recordou os ensinamentos de João XXIII, que vai ser canonizado em abril de 2014, frisando que todas as pessoas têm direito a aceder “efetivamente aos meios essenciais de subsistência”.
Em questões “políticas, económicas e sociais”, concluiu, deve haver não “dogmas” mas “diálogo, escuta, paciência, respeito pelo outro”.
O Papa Francisco lembrou hoje no Vaticano as vítimas do “enésimo trágico naufrágio” que aconteceu ao largo da ilha italiana de Lampedusa, considerando que este incidente é uma “vergonha”.
“Ocorre-me a palavra vergonha. É uma vergonha”, disse, durante uma audiência concedida aos participantes num encontro promovido pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz (Santa Sé), no 50.º aniversário da encíclica ‘Pacem in terris’, de João XXIII.
Pelo menos 93 imigrantes morreram quando a embarcação onde viajavam naufragou ao tentar chegar a Lampedusa e entre os mortos estão quatro crianças; mais de 250 pessoas que se encontravam a bordo continuam desaparecidas.
“Rezemos juntos a Deus por quem perdeu a vida, homens, mulheres, crianças, pelos familiares e por todos os deslocados. Unamos os nossos esforços para que não se repitam semelhantes tragédias”, pediu o Papa, que em julho visitou Lampedusa, onde alertou para a “globalização da indiferença” face a estes dramas.
Segundo Francisco, apenas uma “colaboração decidida de todos” pode ajudar a prevenir novos acidentes.
O Papa manifestou a sua “grande dor” e relacionou o novo naufrágio com a “desumana crise económica mundial, que é um grave sintoma de falta de respeito pelo homem”.
Assim que a notícia foi divulgada, Francisco tinha deixado uma mensagem na sua conta da rede social Twitter: “Rezemos a Deus pelas vítimas do trágico naufrágio ao largo de Lampedusa”.
Francisco deixou no Vaticano um apelo para que se repensem os “modelos de desenvolvimento e de ação” a todos os níveis, para que exista “um mundo de paz”.
“É missão de todos os homens construir a paz, a exemplo de Jesus Cristo, através de duas estradas: promover e praticar a justiça, com verdade e amor; contribuir, cada um segundo as suas possibilidades, para o desenvolvimento humano integral, segundo a lógica da solidariedade”, acrescentou.
O Papa recordou os ensinamentos de João XXIII, que vai ser canonizado em abril de 2014, frisando que todas as pessoas têm direito a aceder “efetivamente aos meios essenciais de subsistência”.
Em questões “políticas, económicas e sociais”, concluiu, deve haver não “dogmas” mas “diálogo, escuta, paciência, respeito pelo outro”.
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