sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Atributo da nova Guiné-Bissau - uma pátria amada pelos seus Povos

libertar a Guiné-Bissau da mentalidade colonialista! Tu que és jovem, nascido fora deste período, tens o passaporte carimbado para entrar na terra prometido, se não deixares levar-se pelo ódio tribal e religioso que andam a solta nestes dias que correm.

Por favor liberte-se da mentalidade colonialista, de dividir para reinar, porque nasceste for deste período. Seja capaz de manter um debate são e educado, mantendo-se humilde na sua postura!

Percorrer, a pé, a distância que separa o Egipto da terra prometida, Canaã, é uma jornada que se pode fazer em pouco dias. Narra a Bíblia Sagrada que os irmãos do José, um dos filhos de Jacó, percorreram a mesma distância duas vezes para irem comprar mantimento antes de subirem com o pai para irem fixar a residência no Egipto, enquanto perdurara o período de fome, conforme Deus havia avisado o Faraó em sonho.

A mesma distância, séculos depois, viria a ser percorridos por filhos de Israel, de regresso a terra prometida, durante quarenta penosos anos. Sabes porque?

Para além das guerras contra os povos que habitavam zonas por onde passava o seu grupo, era planos de Deus que a geração nascida no cativeiro, incluindo Moisés, não pisasse a terra prometida, excepto Josué e calebe.

Poderá perguntar, mas porque é que Deus não quereria que a geração nascida no cativeiro pisasse a terra prometida, se esta era esperança secular hebraica: retornar-se à terra prometida? A resposta é muito simples: eles nasceram no Egipto, no cativeiro, afeiçoaram-se ao estilo da vida pagã egípcia, adoravam seus deuses e, mesmo no deserto fora do cativeiro, murmuravam contra Moisés, cultuavam a deuses pagãos, violando o primeiro dos dez mandamentos.

Deus, no seu majestoso plano, não quis que Canaã fosse outro Egipto e, sim, a terra de promessa que ele prometera a Abraão, Isaac e Jacó. Terra onde só Ele seria cultuado. Por isso retardou o povo no deserto para que a geração liberta do cativeiro pereça, toda ela, no deserto, excepto Josué e Calebe e assim aconteceu.

O mesmo está a acontecer neste preciso momento com o povo guineense. Por intermédio de um homem, Deus nos livrou da dominação colonial, e passados 45 anos sobre a data da nossa independência política, a geração contemporânea deste homem, que Deus usou como ferramenta para libertar o povo da dominação colonial, entenda-se, a geração dos nascidos durante da dominação colonial onde me incluo, ainda teima em assegurar as rédeas do poder, com todo o preconceito de natureza social(gentios e civilizados); tribal(tribos inferiores e tribos superiores); religiosa(entre muçulmanos, cristãos e sionistas) etc.

Está geração, a nascida sob a dominação colonial, não está preparada para entrar na terra prometida, que Deus havia prometido a Amílcar Cabral e os seus anónimos combatentes, porque ainda continua com a mentalidade colonialista por isso mesmo, impreparada para viver num mundo da igualdade, onde todos serão vistos como a obra prima de Deus pai. Uma sociedade em que as falhas pessoais de cada um não serão vistas como a culpa da sua tribo, mas sim, como erros individuais, frutos da imperfeição da raça humana.

Tu que és jovem, nascido fora deste período, tens o passaporte carimbado para entrar na terra prometido, se não deixares levar-se pelo ódio tribal e religioso que andam a solta nestes dias que correm.

Por favor liberte-se da mentalidade colonialista, de dividir para reinar, porque nasceste for deste período.

Seja capaz de manter um debate são e educado, mantendo-se humilde na sua postura!

Não insulte o seu interlocutor, porque insultos, a malcriação, arrogância, soberbo, altivez pertencem ao passado e não são atributo da nova Guiné-Bissau que Deus nos prometeu há séculos de dores e esperança. A pátria amada por todos guineenses!

Nota: Os artigos assinados por amigos, colaboradores ou outros não vinculam a IBD, necessariamente, às opiniões neles expressas.

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