quinta-feira, 22 de maio de 2014

Falta a educação ao povo da Guiné-Bissau



Por: Agostinho Joaquim. Da Silva

Meus irmãos, depois dos anúncios dos resultados eleitorais que deram vitória ao candidato do PAIGC, José Mário Vaz, vulgo JOMAV. É chegado o momento em que todos os guineenses devem- se unir para a reconstrução da nossa unidade nacional, como também, a reconstrução psicológicas causadas pela divisão do pleito eleitoral.

Mais uma vez o povo deu á oportunidade ao partido libertador; significa governar, não é sinónimo de abuso de poder e da autoridade, por que isso se faz com a legitimidade.

Para a nossa melhor governação temos de respeitar as ideias e reivindicações das oposições. Agora se tomámo-la como inimigo, significa que estamos a criar condições para uma nova convulsão política e social.

O pior de tudo das governações guineense é o uso abusivo dos discursos emocionais e sem razão ou sem uma visão do estado que a carreta os nossos políticos. Por que tudo isso é devido á falta de visão política que o povo da Guiné-Bissau não tem. O pior dos piores é ter um povo ignorante!

Os políticos jogam com essa natureza, fazendo um discurso sem visão política social do desenvolvimento, que se acaba centrar-se no pagamento do salário, populismo ligado ao discursos maquiavélicos e coroação dos ministros do ano, por terem trazido o arroz para o povo!

É chegado o verdadeiro momento de mudarmos de livro estatizante do sistema interior do partido para uma nova era da verdadeira consciência democrática.

O desenvolvimento é uma ideologia prática e de consciência patriótica. Não só dar o povo o comer e esquecer a educação. Tomar á política como um espaço para o primeiro emprego.

Sabemos que a justiça na Guiné serve de base para a promoção política dos juízes, se calhar á pior fonte de corrução reside nessa área. Cheia de analfabetismo funcional e de fabricação de dossiers, de ódios e vinganças encomendados pelos políticos.

O povo da Guiné-Bissau paga á culpa da sua tamanha ignorância, porque é assim, que o PAIGC o educou ao longo dos quarenta anos, de uma guerra fratricida pelo poder.

Ninguém deve ficar mal, porque perdeu as eleições ou inventar artefactos para o seu benefício. A Guiné é de todos nós, é lá, que se vê os verdadeiros patriotas ou filhos da terra.

Acredito que desta vez, com a lição dos sucessivos golpes e em particular o de doze de Abril, o PAIGC, saberá gerir o poder para o benefício do povo, não para destruir, assassinar ou ter um comportamento discursivas hitleriana, como se fosse a a Guiné é quinta de alguém.

Queira que os novos governantes saibam refletir o verdadeiro estado de direito democrático.

Bem-haja!

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