Meus irmãos, depois dos anúncios dos resultados
eleitorais que deram vitória ao candidato do PAIGC, José Mário Vaz, vulgo
JOMAV. É chegado o momento em que todos os guineenses devem- se unir para a
reconstrução da nossa unidade nacional, como também, a reconstrução
psicológicas causadas pela divisão do pleito eleitoral.
Mais uma vez o povo deu á oportunidade ao partido
libertador; significa governar, não é sinónimo de abuso de poder e da
autoridade, por que isso se faz com a legitimidade.
Para a nossa melhor governação temos de respeitar as
ideias e reivindicações das oposições. Agora se tomámo-la como inimigo, significa
que estamos a criar condições para uma nova convulsão política e social.
O pior de tudo das governações guineense é o uso
abusivo dos discursos emocionais e sem razão ou sem uma visão do estado que a
carreta os nossos políticos. Por que tudo isso é devido á falta de visão
política que o povo da Guiné-Bissau não tem. O pior dos piores é ter um povo
ignorante!
Os políticos jogam com essa natureza, fazendo um
discurso sem visão política social do desenvolvimento, que se acaba centrar-se
no pagamento do salário, populismo ligado ao discursos maquiavélicos e coroação
dos ministros do ano, por terem trazido o arroz para o povo!
É chegado o verdadeiro momento de mudarmos de livro
estatizante do sistema interior do partido para uma nova era da verdadeira
consciência democrática.
O desenvolvimento é uma ideologia prática e de
consciência patriótica. Não só dar o povo o comer e esquecer a educação. Tomar
á política como um espaço para o primeiro emprego.
Sabemos que a justiça na Guiné serve de base para a
promoção política dos juízes, se calhar á pior fonte de corrução reside nessa
área. Cheia de analfabetismo funcional e de fabricação de dossiers, de ódios e
vinganças encomendados pelos políticos.
O povo da Guiné-Bissau paga á culpa da sua tamanha
ignorância, porque é assim, que o PAIGC o educou ao longo dos quarenta anos, de
uma guerra fratricida pelo poder.
Ninguém deve ficar mal, porque perdeu as eleições ou
inventar artefactos para o seu benefício. A Guiné é de todos nós, é lá, que se
vê os verdadeiros patriotas ou filhos da terra.
Acredito que desta vez, com a lição dos sucessivos
golpes e em particular o de doze de Abril, o PAIGC, saberá gerir o poder para o
benefício do povo, não para destruir, assassinar ou ter um comportamento
discursivas hitleriana, como se fosse a a Guiné é quinta de alguém.
Queira que os novos governantes saibam refletir o
verdadeiro estado de direito democrático.
Bem-haja!
Nota: Os artigos assinados por amigos,
colaboradores ou outros não vinculam a IBD, necessariamente, às opiniões neles
expressas.
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