Bissau - O Presidente da República de
Transição, Manuel Serifo Nhamajo discursa no dia 26 deste mês de Setembro no
68º Sessão de Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.
A informação
foi dada, hoje à imprensa, em Bissau, pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros,
da Cooperação Internacional e das Comunidades, Fernando Delfim da Silva.
De acordo com
Delfim da Silva, Serifo Nhamajo leva a este encontro internacional, uma
“mensagem forte” sobre a retoma do funcionamento das sessões de Assembleia
Nacional Popular e seus subsequentes actos de ratificação dos instrumentos
jurídicos que regem o período de transição, em curso no país, bem como a
aprovação do Programa e o Orçamento Geral do Estado.
Segundo o
chefe da diplomacia guineense, a ANP ratificou a transição em curso na
Guiné-Bissau ao “legitimar” o actual executivo de transição.
Delfim da Silva ainda referiu que outro feito
das autoridades de transição que, Nhamajo irá informar na reunião magna das
Nações Unidas, está ligado à marcação das eleições gerais para 24 de Novembro
deste ano e da resolução da CEDEAO que estipula o fim do período de transição
para 31 de Dezembro de 2013.
“Todo o mundo sabe que a Guiné-Bissau não tem
condições internas próprias para se arcar com os custos das eleições. Por isso
é que o Conselho da Segurança pede a Comunidade internacional que comparticipe
no financiamento do processo eleitoral” disse Delfim da Silva para explicar as
limitações financeiras do país.
Também nesta
entrevista colectiva, o Ministro dos Negócios Estrangeiros lamentou a não
participação da Guiné-Bissau na Cimeira dos Chefes de Polícia da CPLP, a
decorrer em São Tomé e Príncipe, por alegada recusa de concessão de visto de
trânsito por parte da Embaixada de Portugal, em Bissau.
Fernando
Delfim da Silva elogiou o papel da CEDEDAO, desde o golpe de Estado, e , por
outro lado, informou que o actual governo está a diligenciar junto dos
governantes angolanos para saber do paradeiro da Jornalista guineense, Milócas
Pereira, naquele país lusófono. A Jornalista
que trabalhava em Angola como docente universitário, é dada como morta por
alguns círculos, e há muito não se sabe do seu paradeiro.
Em Setembro
de 2012 as autoridades de transição da Guiné-Bissau foram impedidas de
discursar no encontro anual da ONU, por nem se quer terem sido escritas na
programação da ONU como representantes do país na cerimónia.
E quando a delegação chefiada pelo ex-presidente
da República Interino, Raimundo Pereira, afastado do poder pelo golpe militar
de 12 de Abril de 2012, se preparava para se intervir, a CEDEAO protestou e
acabou-se por não permitir que nenhuma das duas delegações guineenses se
intervenha.
A
Assembleia-geral das Nações Unidas que se reúne uma vez por ano, em sessão
ordinária, tem como atribuições nomeadamente, elaboração de recomendações para
a solução pacífica dos conflitos internacionais, eleição de membros não
permanentes do Conselho da Segurança e aprovação do orçamento desta maior
organização mundial, entre outros assuntos.
Ussumane Grifom Camara Matchom Isto vai doer aos CADOGUISTAS de sangue e vai cair bem aos GUINESSES de verdade....
ResponderEliminarKinhaue Nauana A Guiné-Bissau Precisa de apoios a todos os níveis, quer interno quer externo. Quem fala da Guiné-Bissau, fala do Povo. Concordo com Ussumane Grifon Camara Matchom...
ResponderEliminarCadogo si quer morrer morre,isto é um castigo para cadoquista ou para os seus apoiantes. Cadogo você vai pagar tudo que você fez no seu mandato.Ussumane Embalo.
ResponderEliminarEnvergonhe os cadoguistas com o discurso da naçáo, da unidade nacional e da perspectiva para um arranque sério rumo ao desenvolvimento. Baba Djassi
ResponderEliminarFatima Vieira ke bu tene dja kumfirmacon de
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